A esquerda bem informada
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Colômbia: barbárie contra o movimento social e a resposta pela paz

A paz é um direito e um dever de obrigatório cumprimento, reza o artigo 22 da Constituição colombiana. Na interpretação adequada do texto normativo, como direito fundamental a paz deve ser uma política de Estado. Sua conquista está vinculada ao respeito à vida, à transformação das condições objetivas excludentes e à abertura da democracia e dos canais de participação popular para projetar as decisões na comunidade política organizada.

Por Pietro Aalarcon*

ONU condena descaso do Estado colombiano com acordo de paz

O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta quinta-feira (26) para debater sobre o processo de paz na Colômbia, que atualmente está ameaçado, neste processo de transição dos governos de Juan Manuel Santos para Iván Duque, o presidente de extrema-direita recém eleito. A organização afirmou que o país está marcado por uma “incerteza” que gera desconfiança nos ex-guerrilheiros.

Perseguições, torturas e assassinatos: a direita avança na Colômbia

O presidente recém eleito da Colômbia, Iván Duque, fez sua campanha com base no discurso de ódio contra a esquerda e os movimentos sociais. Mais de uma vez dirigentes de seu partido disseram que fariam ‘trizas’ [deixaria em farrapos] do Acordo de paz com as Farc. Ele nem chegou ao Palácio de Nariño e a direita já avança sobre os movimentos sociais com perseguições, torturas e assassinatos.

Por Mariana Serafini

Unidade contra perseguição aos líderes sociais e pela paz na Colômbia

As forças da paz denunciam a perseguição às lideranças sociais ameaçadas e assassinadas na Colômbia. Mais de 445 vidas foram tomadas de janeiro de 2016 a julho de 2018. O fim do paramilitarismo há décadas vitimando líderes comunitários e dirigentes partidários foi um compromisso assumido no processo de paz. Mas com o retorno do uribismo na eleição de Iván Duque Márquez para a Presidência, ainda é preciso unir forças para evitar o retrocesso.

Por Socorro Gomes*

Diálogos de paz da Colômbia estão presos entre dois governos

O chefe da delegação dos diálogos de paz do ELN (Exército de Libertação Nacional), Pablo Beltrán, disse nesta quinta-feira (19) o processo está travado entre o encerramento do governo de Juan Manuel Santos e o início da gestão de Iván Duque. O presidente recém eleito é o sucessor do uribismo e já afirmou não ter interesse em dar continuidade às negociações pelo fim da guerra.

“Estão nos matando”, um pedido de socorro que vem da Colômbia

Na noite da última sexta feira (6), centenas de milhares de velas foram acesas em diversas cidades da Colômbia a fim de iluminar a cena de um crime que precisa ser vista pelo mundo inteiro.

Por Aldo Jofré Osorio*

Cresce a perseguição a ativistas sociais na Colômbia

Só no último mês, entre 1 de junho e 3 de julho, foram assassinados 19 líderes comunitários, dirigentes sociais, ativistas, camponeses e indígenas na Colômbia. Ao longo do ano, mais de cem líderes já foram assassinados e o Estado não dá resposta para estes crimes.

O que significa um novo presidente de extrema-direita na Colômbia?

O candidato apoiado pelo ex-presidente colombiano de extrema direita Álvaro Uribe, Iván Duque, foi eleito no último domingo (17) e será o novo presidente da Colômbia após ter obtido o apoio de mais de 10 milhões de colombianos, representando 53,98% dos votos.

O que a eleição de Iván Duque na Colômbia significa para o continente?

Há exatamente cem anos, Marco Fidel Suarez, assumiu a presidência da Colômbia. Ele cunhou a diretriz de política externa chamada de Respice Polum (“olhemos para o polo” ou “para o Norte”), também conhecida como Doutrina Suárez.

Por Javier Tolcachier*

Mais de 8 milhões de colombianos votaram pela paz, afirma ELN

O Exército de Libertação Nacional (ELN) afirmou nesta segunda-feira (18) que o presidente recém eleito, o uribista Iván Duque, não pode se esquecer que mais de oito milhões de colombianos, ao votar no adversário dele, Gustavo Petro, votaram pela paz. O ELN é a última guerrilha em atividade na Colômbia e está, atualmente, em processo de negociação de paz com o governo.

Com Duque presidente, Acordo de Paz está ameaçado na Colômbia

“Que derrota?! Oito milhões de colombianos livres e em pé. Aqui não há derrota. Por ora não seremos governo”. Assim o candidato Gustavo Petro, que não venceu as eleições presidenciais deste domingo (17), na Colômbia, definiu o resultado eleitoral. Porém, mesmo com o otimismo da esquerda – que pela primeira vez chegou tão longe – o acordo de paz firmado entre a Farc e o governo corre riscos assim que Iván Duque, representante da extrema-direita, assumir a Casa de Nariño.

Por Mariana Serafini

Iván Duque, candidato de Uribe, vence eleições na Colômbia

Neste domingo (17) 52,86% dos colombianos aptos a votar foram às urnas para escolher entre dois projetos completamente distintos e quem venceu foi o candidato do Partido Centro Democrático, Iván Duque, com 53,95% dos votos. Apoiado por Álvaro Uribe, o candidato representa a extrema-direita com um programa que ameaça os acordos de paz. Por outro lado, temos Gustavo Petro, o ex-prefeito de Bogotá que contabilizou nesta votação mais de 8 milhões de votos, o equivalente a 41,83%.

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