Os diálogos de paz entre o governo da Colômbia e a última guerrilha do país, o ELN (Exército de Libertação Nacional), vinham acontecendo em Quito, no Equador, mas o presidente Lenín Moreno decidiu que a capital não seria mais palco das negociações. Para não estancar o processo de paz, os buscaram rapidamente uma alternativa e a nova sede das negociações será Havana.
A Colômbia é hoje, juntamente com México, um dos países latino-americanos no qual um líder progressista pode ascender ao governo em 2018, continuando os processos de mudança que se iniciaram em 1999 e que sofrem atualmente um declive político, resultante de erros próprios e da pressão de seus inimigos.
Por Fernando Dourado*
A Jurisdição Especial para a Paz (JEP) da Colômbia assumirá a partir dessa quinta-feira (12) o caso do dirigente da FARC Jesús Santrich, preso na última segunda-feira (9) por solicitação da embaixada dos Estados Unidos
Palestina, Donbass, Catalunha, Colômbia. A comunicação social dá voz ao agressor e absolve a violência exercida pelos Estados implicados. Contra a opressão, os povos conservam o direito à insurreição
Por Bruno Carvalho*
No dia 11 de março aconteceram duas eleições na Colômbia. Por um lado, a eleição ao Senado e à Câmara de Deputados. Por outro, e este talvez mais importante, a definição de quem será o candidato presidencial no interior de cada coalizão eleitoral para o primeiro turno da eleição presidencial, que acontece no dia 27 de maio, e, com um possível segundo turno em 17 de junho.
Por Katu Arkonada*
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta segunda-feira (12) que o governo vai retomar as negociações com o grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional, que estavam suspensas desde janeiro. O grupo também confirmou a volta das conversas.
Depois de 50 anos clandestinos na selva colombiana, os guerrilheiros das Farc vieram à luz e se lançaram na disputa política para defender paz e justiça social. O partido, que tem a mesma sigla da ex-guerrilha, conquistou mais de 58 mil votos para o Senado e a Câmara nas eleições gerais realizadas no último domingo (11). Pode parecer pouco, mas se levamos em conta que há menos de um ano, muitos destes candidatos sequer tinham rosto, a história muda de contexto.
Por Mariana Serafini
A bancada da Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc) no novo Congresso da Colômbia centrará sua ação parlamentar nas reformas ainda pendentes do processo de implementação dos acordos de paz.
Ainda é cedo para analisar em profundidade o que significa o resultado eleitoral da primeira disputa depois da guerra de meio século na Colômbia. Porém, uma coisa é certa: a extrema-direita mostrou poder de fogo. A vitória esmagadora de Álvaro Uribe deixa claro que a paz estável e duradoura ainda tem um longo caminho para ser conquistada.
Por Mariana Serafini
Neste domingo (11) os colombiano vão às urnas eleger os mais de 200 representantes para o Senado e a Câmara Federal. De acordo com pesquisas de opinião realizadas nas últimas semanas, a população não confia nestes organismos, vistos como “corruptos e ineficientes” e não sente necessidade de exercer o direito ao voto.
Por Mariana Serafini
A Força Alternativa Revolucionária da Colômbia (FARC) anunciou nesta quinta-feira (8) que não irá participar das eleições presidenciais que ocorrerão no país em 27 de maio. Os motivos são os episódios de violência contra candidatos do ex-grupo guerrilheiro, hoje partido, e a saúde de seu candidato a presidente, Rodrigo Londoño, o "Timochenko", que passou por uma cirurgia no coração.
A fronteira entre Colômbia e Venezuela é uma das principais trincheiras na guerra contra a revolução bolivariana. Nesta região as agências de comunicação desenvolvem suas operações midiáticas; o presidente colombiano Juan Manuel Santos se propõe a endossar o discurso de “crise humanitária”; e se desenvolvem as forças paramilitares que controlam os corredores do contrabando. Não se pode compreender o conflito nacional e internacional contra a Venezuela sem esta fronteira.
Por Marco Teruggi