As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (Farc-EP) responsabilizaram o governo colombiano de "ensanguentar" o panorama político do país, em declarações dadas neste sábado (14), pela delegação que está em Havana, Cuba, participando dos diálogos de paz com o governo do presidente Juan Manuel Santos, iniciados no fim do ano passado.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, assinou nesta sexta-feira (13) um Pacto Nacional para o Desenvolvimento Agrário. O documento destaca medidas e decretos que beneficiarão o setor agropecuário do país. O acordo foi firmado com agricultores que nas últimas semanas promoveram vários protestos, chegando a bloquear cerca de 50 rodovias no país por duas semanas.
Na quarta-feira (11) uma passeata chamada Marcha das Tochas reuniu cerca de 20 mil pessoas em Bogotá, capital da Colômbia, para exigir do governo de Juan Manuel Santos uma educação pública de qualidade.
O Ministério da Defesa da Colômbia entregou na quarta-feira (11) ao Congresso da República um projeto que estabelece o intercâmbio de informações entre o país e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O documento necessita somente ser ratificado pelo Senado para entrar em vigor.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou na noite dessa segunda-feira (9) que não acatará a decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, Holanda, que deu à Nicarágua – em novembro do ano passado, os direitos econômicos de exploração da extensão marítima de parte da região do Arquipélago de San Andrés, um dos 32 departamentos colombianos. Nesta terça (10), o mandatário oficializou o decreto 1946 de 2013 que declara a zona como estando sob jurisdição e controle do país.
O início dos diálogos de paz entre o governo de Juan Manuel Santos e o Exército de Liberação Nacional (ELN) está próximo, conforme declarou o vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, na segunda-feira (9). Segundo ele, o processo não deve ser na mesma cidade onde se celebram as negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia- Exército do Povo (Farc-EP), ou seja, não serão em Havana. Desta forma, a porta está aberta para que Montevidéu, capital do Uruguai, seja a nova sede.
Pelo menos 330 mil professores de mais de 15 mil colégios públicos paralisarão, nesta terça-feira (10) um protesto massivo, por tempo indefinido, liderado pela Federação Colombiana de Trabalhadores da Educação (Fecode), devido ao fato de o governo não ter várias vezes cumprido acordos feitos com os trabalhadores.
O vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, disse nesta segunda-feira (9) que o governo do país espera iniciar nos próximos dias, as negociações para pôr fim ao conflito armado com o Exército da Libertação Nacional (ELN).
Começou nesta segunda-feira (9) em Havana, Cuba, o décimo quarto ciclo de discussões entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP), pelo fim do conflito. A expectativa é de que o segundo ponto em discussão – a participação política dos membros da guerrilha – avance e que seja firmado algum acordo sobre o tema.
Foi retomada, nesta segunda-feira (9), os diálogos de paz para a Colômbia. É o 14º ciclo de um processo que teve início oficial em outubro do ano passado, em Havana, Cuba. As negociações de paz despertam grande expectativa para os povos da América Latina e do mundo, mas, sobretudo, no povo colombiano, que há décadas lutam para instituir a paz naquele país.
Promovida por mais de 50 organizações, a Semana pela Paz na Colômbia, realizada entre os dias 8 e 15 de setembro, começou com um chamado de apoio ao diálogo entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP). A jornada busca abrir caminho para uma paz estável e duradoura, após cinco décadas de conflito armado, político e social.
O governo colombiano e os líderes camponeses do sul do país chegaram neste domingo (09) a um acordo para pôr fim aos bloqueios em estradas. Espera-se que, nas próximas horas, com a aparente solução do impasse, os protestos sejam suspensos em todo o território. As negociações pelo governo foram comandadas pelo vice-presidente Angelino Garzón.