O festival de documentários "É Tudo Verdade" está em cartaz em São Paulo até o dia 14. O analista político Paulo Vannuchi abriu espaço em seu comentário diário para destacar o filme "O fim do esquecimento", do cineasta Renato Tapajós.
A Comissão Estadual da Verdade de São Paulo ouviu nesta sexta-feira (12) os depoimentos de parentes de desaparecidos políticos que participaram da Guerrilha do Araguaia, grupo armado de resistência à ditadura militar instalado no Pará na década de 1970. Foram discutidos os casos de nove militantes nascidos em São Paulo ou que tiveram atuação no estado.
A Comissão da Verdade vai reconstituir ao menos oito mortes de opositores da ditadura militar (1964-1985) para tentar desmontar versões de suicídio ou resistência armada divulgadas à época.
A atuação do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, durante o regime militar (1964-1985), poderá ser investigada pela Comissão Nacional da Verdade ou pela Comissão da Verdade do estado de São Paulo.
A atuação do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, durante o regime militar (1964-1985), poderá ser investigada pela Comissão Nacional da Verdade ou pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que as duas comissões terão os documentos denunciando o envolvimento de Marin na prisão, tortura e morte do jornalista Vladmir Herzog, em 1975.
Nesta sexta-feira (05/04), a partir das 18h, a Comissão Permanente de Direitos Humanos e Cidadania realiza no Plenarinho, dentro da Semana Municipal 'Memória e Direitos Humanos', a última atividade relacionada ao tema. O evento é aberto ao público com entrada pela Avenida Engenheiro Roberto Mange, 66 – bairro Ponte Preta.
A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva”, da Assembleia Legislativa, ouviu nesta quarta (3) a socióloga Marise Egger-Moellwald, autora do livro Luta, Substantivo Feminino. Ela tem uma história peculiar.
A jornalista Rose Guglielminetti publicou em seu blog (http://blogs.band.com.br/blogdarose) a informação de que o vereador Gustavo Petta (PCdoB) protocolou, na quarta-feira (03/04), projeto de lei que proíbe que vias, próprios e logradouros públicos recebam nomes que homenageiem pessoas que cometeram crimes de lesa humanidade ou que tenham praticado violações dos direitos humanos.
Cerca de três décadas nos separam dos eventos que marcaram o fim do Regime Militar no Brasil, deflagrado em 1964. Ainda assim, a verdade sobre muitos acontecimentos deste período permanece escondida. Esse é ainda o maior desafio da Comissão Nacional da Verdade (CNV).
Joanne Mota, da Rádio Vermelho com agências
A Comissão Nacional da Verdade já identificou cerca de 250 agentes suspeitos de colaboração com a ditadura militar e pretende convocá-los para depor, disse o coordenador do grupo, Paulo Sérgio Pinheiro, nesta terça (2) em São Paulo.
A denominação de ruas, praças e avenidas que façam menções a eventos ou figuras relacionadas à ditadura militar – ou que tenham participado de graves violações de direitos humanos -pode estar com os dias contados em Campinas. Em audiência na Câmara Municipal nesta terça-feira (02/04), o Secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, sugeriu a substituição de nomes como os da Vila 31 de Março e Vila Costa e Silva, na região leste da cidade, ou Vila Castelo Branco, na região noroeste.
Mais rapidez nos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade foi pedida por ativistas políticos reunidos nesta segunda-feira (1º) na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), durante a entrega da 25ª Medalha Chico Mendes de Resistência.