O grupo de trabalho "Graves Violações de Direitos Humanos (Mortos e Desaparecidos)", da Comissão Nacional da Verdade, em Goiânia, colheu sete depoimentos sobre a morte e o desaparecimento de dois estudantes secundaristas, opositores do regime militar, ocorridos em Goiás nos anos 70: o militante do PCB Ismael Silva de Jesus, morto aos 18 anos em uma dependência do Exército em Goiânia, e o integrante da Var-Palmares Marco Antônio Dias Baptista, desaparecido antes de completar 16 anos.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) inicia nesta sexta-feira (25) uma audiência pública na cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, para tratar de casos de violência contra tribos indígenas, no período de 1946 a 1988. Na sexta e no sábado (26 e 27) serão apresentados nove casos de violação de direitos humanos contra índios no estado. Estarão presentes as etnias Guarani-Ñandeva, Guarani-Kaiowá, Terena, Kadiwéu, Kinikinau, Ofaié-Xavante e Guató.
O coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, diz que as Forças Armadas são a únicas instituições do Estado brasileiro que ainda não assumiram responsabilidades pelos crimes contra os direitos humanos praticados durante a ditadura. Em entrevista a Oswaldo Colibri Vitta, na Rádio Brasil Atual, ele observa que a estrutura atual das Forças Armadas não tem nada a ver com a que participou desse processo.
Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho, com informações da Rede Brasil Atual
Deve sair em 60 dias a primeira mensalidade da reparação econômica concedida a Maria José Malheiros, perseguida durante a ditadura militar e declarada anistiada política no último dia 2. Ela é considerada a última clandestina de que se tem conhecimento no Brasil, pois ainda vive com nome falso.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) lançou no último domingo (30) nota por ocasião do 50º aniversário do o golpe militar de 1964. O documento reitera a missão do órgão, de de examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período. Leia a íntegra
O coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, declarou nesta quinta-feira (27) que o general José Antônio Nogueira Belham e o tenente Antônio Hughes de Carvalho são os autores da morte e da ocultação do cadáver de Rubens Paiva.
Uma letra "T" grafada em vermelho na declaração de óbito servia para identificar os corpos dos militantes de esquerda mortos durante a ditadura militar (1964 – 1985) enterrados como indigentes no cemitério de Perus, em São Paulo. A denúncia foi feita nesta segunda-feira (24), pelo ex-administrador do cemitério (entre os anos de 1976 e 1992), Antonio Pires Eustáquio, durante um depoimento para a Comissão Nacional da Verdade na Assembleia Legislativa de São Paulo.
A presidenta Dilma Rousseff prorrogou, por meio da Medida Provisória (MP) 632, publicada nesta quinta-feira (26) no Diário Oficial da União, os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV). O decreto de criação previa a conclusão das atividades em maio de 2014, após dois anos de trabalho. A prorrogação estabelece mais sete meses, até 16 de dezembro do próximo ano, para a apresentação do relatório final.
A inclusão de recomendação para alteração da Lei de Anistia no seu relatório final tem dividido a Comissão Nacional da Verdade (CNV). Apesar de não ser papel da comissão sancionar agentes violadores de direitos humanos no período da ditadura militar, a proposição pode abrir caminho para que a Justiça puna os agentes do Estado que, durante a ditadura militar, cometeram graves violações de direitos humanos, como assassinatos, torturas e desaparecimentos.
Em 1971, sob a ditadura militar (1964-1985) no país, o jornalista e militante do Partido Operário Comunista (POC) Luiz Eduardo da Rocha Merlino foi preso, torturado e morto. Enquanto era torturado em um pau-de-arara nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operação de Defesa Interna do 2º Exército (DOI-Codi), na Rua Tutóia, em São Paulo, Eleonora Menicucci, atual ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, era torturada.
Comissão Nacional da Verdade vai apurar os crimes praticados contra trabalhadores, sindicalistas e seus familiares, na Baixada Santista.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) requisitou, junto com as comissões Estadual e Municipal da Verdade de São Paulo, o tombamento do prédio onde funcionou o Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército (DOI-Codi).