Merkel assegurou que tanto ela como seu ministro de Assuntos Exteriores estão dispostos a assumir “responsabilidades”; a prioridade é uma solução diplomática.
No dia 18 de setembro, Kong Quan, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, disse que as resoluções do Conselho da Segurança da ONU não devem afetar a ajuda humanitária à Coreia do Norte e que a China apoia o estreitamento dos contatos entre os povos das duas Coreias
A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) rechaçou a decisão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) de aprovar uma resolução impondo novas sanções contra o país, em retaliação ao teste nuclear realizado no dia 3 de setembro.
Três organizações do movimento social da Coreia Popular divulgaram, nesta segunda-feira (4) uma mensagem sobre a escalada das tensões na Península Coreana. Leia abaixo.
Contaminados pela visão distorcida de mundo, ouvimos constantemente absurdos sobre a Coreia Popular. Internamente lá é uma suposta ditadura. Externamente é visto como um país belicista e inconsequente. O consultor de Relações Internacionais Rodrigo Ferreira conta como ao visitar o país sua visão sobre ele mudou muito. Confira a seguir a visão de alguem que visitou o país.
Por Carolina Marcheti*
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, declarou que as "ameaças dos EUA" provocaram a militarização e a ampliação do programa de mísseis na Coreia do Norte.
A China pediu, nesta terça-feira (29), o diálogo para encerrar a crise dos testes com armas nucleares realizados pela Coreia Popular, pois considera que as sanções sobre o regime de Pionguiangue não terão efeito.
O Secretariado do Conselho Mundial da Paz (CMP) manifestou-se contra a nova resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a respeito da Coreia Popular. A resolução reforça e revisa sanções alegando responder à preocupação com os testes balísticos e armas nucleares coreanas diante da escalada das tensões, mas negligencia as retóricas agressivas lideradas pelos EUA, único país a já ter empregado armas nucleares contra civis até hoje. Leia o texto do CMP
Para observadores dos dois recentes testes de mísseis intercontinentais pela Coreia Popular, fica a impressão de que Pyongyang deseja aumentar ainda mais as tensões na região. Porém, uma análise mais cuidadosa mostra que a República Popular Democrática da Coreia está dando curso a uma estratégia que pode vir a ter sucesso para evitar uma desastrosa guerra na península.
Por Federico Pieraccini
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se gabou nesta quarta-feira (9) do arsenal nuclear de seu país em um contexto de ameaças contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC).
"É preciso andar no cavalo para saber se é a montaria certa para você", ele explicou, entrevistado em Seul. "Eu tentei, mas a Coreia do Sul não é o certo para mim. Quero voltar ao Norte para viver com minha ex-mulher e meu filho de 16 anos."
A população de Seul, capital da Coreia do Sul, demonstra ter mais medo das atitudes intempestivas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (aliados da Coréia do Sul), do que os testes balísticos realizados pela Coreia Popular quase mensalmente. É o que apontou uma reportagem do jornal sul-coreano Korea Herald, publicada nesta sexta-feira (4).