Para os promotores, o uso de recursos em espécie tinha como objetivo lavar o dinheiro obtido por meio da “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Alerj
Em vez de corrupção, a Lava Jato combateu um projeto de desenvolvimento nacional e de inclusão social
Medidas cautelares foram pedidas na investigação sobre lavagem de dinheiro e peculato (desvio de dinheiro público) referentes ao período em que Flávio Bolsonaro era deputado estadual.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro, Ricardo Salles. A suspeita é de enriquecimento ilícito. A investigação apura como o patrimônio dele saltou de R$ 1,4 milhão para R$ 8,8 milhões entre 2012 e 2018.
Promulgada há cinco anos, a Lei Anticorrupção é imprecisa e produz insegurança jurídica nos acordos de leniência. É como analisa a advogada Ana Tereza Basílio, vice-presidente da OAB do Rio de Janeiro.
Sem dar sinais de seu paradeiro desde o dia 12 de janeiro, quando postou um vídeo na internet após uma cirurgia, Fabrício Queiroz foi visto na última segunda-feira (26) na recepção do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo a revista Veja, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) mora hoje no Morumbi, na zona sul paulistana, para facilitar seus deslocamentos para o hospital, onde faz tratamento contra um câncer de cólon.
O presidente Jair Bolsonaro foi, pessoalmente, a três jogos da Seleção Brasileira durante a Copa América, entre junho e julho. Mas, para farrear com o futebol, foi necessário gasto público. Dados da Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República apontam que foram gastos R$ 201,6 mil para que o presidente pudesse acompanhar as três partidas. Em média, um gasto de R$ 67,2 mil a cada jogo.
O juiz que conduziu a operação Lava Jato e é hoje ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, apresentou seu plano de combate ao crime e corrupção ao Congresso Nacional na terça-feira (19). Foi uma coincidência que, no dia anterior, o presidente Bolsonaro demitiu Gustavo Bebianno, seu ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
Por Gaspard Estrada e William Bourdon *
Amanhã, dia da posse no Senado, o ministro do Supremo deve cassar a liminar que blindou o zero-um. “As investigações estão paradas, não podem continuar assim”, afirma.
por Bernardo Mello Franco*
O Brasil piorou e caiu 9 posições no ranking elaborado pela organização Transparência Internacional que avalia a percepção da corrupção no setor público em 180 países. A posição atual do Brasil é a 105. Antes da operação Lava Jato, em 2014, o Brasil estava bem melhor: na 69ª posição.
O simpático rosto de Flávio – filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro – estampa as edições de todas as quatro revistas semanais de informação do país neste final de semana. Veja, Época, IstoÉ e CartaCapital destacam as lambanças e suspeitas de crimes envolvendo o senador eleito do PSL e analisam os impactos do escândalo na incipiente era bolsonarista
A Receita Federal está prestes a transformar a conta bancária da primeira-dama Michelle Bolsonaro em matéria-prima de uma averiguação fiscal. A mulher de Bolsonaro será convertida em alvo da curiosidade do Fisco graças a um procedimento aberto na quarta-feira (23). Destina-se a esquadrinhar a movimentação bancária suspeita de deputados estaduais e assessores da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Entre eles Flávio Bolsonaro, agora um senador eleito, e seu ex-assessor Fabrício Queiroz.