O problema do site Implicante não é exatamente o governo Alckmin dar um mensalão de 70 mil reais para seu editor. Quer dizer: isto é um problema, dada a absoluta falsa de transparência com que o dinheiro vai dar na conta do editor, e considerados também os repetidos ataques do PSDB contra blogueiros supostamente favorecidos pelo PT.
Por Paulo Nogueira*, no Diário do Centro do Mundo
O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou à Justiça um funcionário da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e 11 executivos de empresas do setor ferroviário por formação de cartel em contratos de fornecimento de trens e materiais ferroviários em 2007 e 2008, durante o governo do tucano José Serra.
Se Moro fosse um produto lançado recentemente, e não um juiz, caberia para ele a seguinte palavra: flopou.
Por Paulo Nogueira*, no Diário do Centro do Mundo
Lideranças de partidos de oposição ao governo receberam, na quarta-feira (15), alguns dos agitadores dos protestos dos dias 15 de março e 12 de abril – entre eles, Rogério Chequer, do Vem Pra Rua. Durante o encontro, figurões como Agripino Maia (DEM), Ronaldo Caiado (DEM), Mendonça Filho (DEM), Paulinho da Força (SD), Aécio Neves (PSDB) e Roberto Freire (PPS) tiveram a oportunidade de esbravejar contra os casos de corrupção que desgastam o PT e a gestão Dilma Rousseff.
"Se tudo depende do arbítrio do promotor e das pessoas que têm o poder de aplicar ou não a lei, para que existe o tribunal?", reflete o colunista da Rádio Vermelho, Urariano Mota, ao comentar a estranha prisão de João Vaccari Neto, no curso da Operação Lava Jato, é uma antecipação da pena que desrespeita o princípio do devido processo legal, assegurado pela Constituição.
Não se sabe se a presidenta Dilma Rousseff pensou em Bertolt Brecht quando se referiu à corrupção, no Brasil, como “uma velha senhora”. É certo que quis dizer que a corrupção, no Brasil, não nasceu de geração espontânea. Foi varrida para debaixo do tapete sempre, e escamoteada com mais afinco dos tempos da ditadura para cá.
Por Léa Maria Aarão Reis*, na Carta Maior
A Justiça Federal do Paraná determinou que seis suspeitos de terem participado de contratos fraudulentos tenham as contas bancárias bloqueadas. De acordo com a decisão da Justiça, o limite do bloqueio atinge R$ 20 milhões para cada um dos investigados.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do HSBC programou para a próxima quinta-feira (16) audiência na qual vai ouvir o ex-diretor do Metrô paulistano Paulo Celso Mano Moreira da Silva e o doleiro Henry Hoyer. O ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) Ademir Venâncio de Araújo também foi convocado para prestar depoimentos, mas em data ainda a ser marcada.
Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço com os partidos com maior número de parlamentares cassados por corrupção desde 2000. O DEM, com 69 cassações, tem o equivalente a 9,02% de todos os políticos cassados no período de apuração, sendo o campeão. Os dados foram computados em 2007 e publicados em 2009.
O projeto anticorrupção foi lançado em março deste ano pela presidenta Dilma Rousseff. As propostas foram encaminhadas ao Congresso Nacional e irão permitir a atuação contra diferentes frentes da corrupção.
O Ministério da Saúde informou que suspendeu nesta sexta-feira (10) os pagamentos à agência de publicidade Borghi/Lowe, contratada em processo de licitação em 2010. A empresa é investigada na Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF), por suspeita de ter feito pagamento de proprina ao deputado cassado André Vargas (sem partido-PR).
Em discurso no plenário da Câmara nesta terça-feira (7) o deputado Luiz Couto (PT-PB) reportou-se ao editorial da edição de março do jornal Le Monde Diplomatique Brasil. Denominado Corruptos e Corruptores, o texto enfatiza a grave distorção na cobertura da grande mídia brasileira que, nos recentes casos de corrupção, centra sempre o foco nos administradores públicos e esquece-se que, para haver corruptos, é preciso haver corruptores. “Tão ou mais criminosos que os primeiros”.