“Combater a impunidade, doa a quem doer” é o compromisso de campanha da presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição. E ela tem moral para falar sobre o assunto, pois esse combate já acontece na prática. O governo do PT e aliados deixaram o passado de engavetador geral da República, promovido pelo governo do tucano de Fernando Henrique Cardoso, e passou a investir na Polícia Federal, aumentando seu orçamento de R$ 1,8 bilhão para R$ 4,7 bilhões.
A violência do debate eleitoral no momento causa perplexidade aos jovens de idade semelhante aos que tenho em casa, que talvez acompanhem pela primeira vez, “ligados” de verdade, uma campanha eleitoral dessa importância para o país. Especialmente em São Paulo, a grande imprensa produziu um verdadeiro clima de guerra civil midiática em torno desta eleição, desinforma o quanto pode, confunde e manipula.
Por Sidney Chalhoub, historiador e professor da Unicamp
O jornalista Elio Gaspari na sua coluna deste domingo (19) no jornal Folha de S.Paulo, presta uma serviço à memória nacional e relembra o que foram os escândalos tucanos citados por Dilma Rousseff nos últimos debates. Diferentemente do que acontece na gestão de Dilma, na qual as denúncias que surgem são investigadas e os culpados são punidos, nas gestões do PSDB os escândalos são, tradicionalmente, colocados debaixo do tapete.
Os mecanismos de controle governamental do país, responsáveis por identificar irregularidades e desvios, estão muito melhores atualmente que no passado, mas a população ainda é pouco engajada nessas questões. “Eu diria que a população está desacreditada [do combate à corrupção]. Os jovens não se empenham suficientemente”, disse o diretor do Instituto Auditores Internos do Brasil, Paulo Gomes.
No Afeganistão, na véspera da retirada das tropas da coligação, tornou-se conhecido um novo escândalo com as forças de retaguarda norte-americanas. Constatou-se que foram “jogados no lixo” quase 1,5 bilhões de dólares dos impostos dos cidadãos norte-americanos.
Por Boris Pavlischev, na Voz da Rússia
Desbaratada pela PF, a quadrilha ligada a coordenadores da campanha do tucano Aécio Neves em Pernambuco também montou um esquema criminoso de superfaturamento nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca. Entre os envolvidos estão o tesoureiro tucano Geraldo Cisneiros e o ex-deputado federal pelo PSDB Bruno Rodrigues, agora no PSB.
O envolvimento em corrupção ou improbidade administrativa resultou na expulsão de 3.370 servidores federais de 2003 até quinta-feira (16). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17) pela Controladoria-Geral da União (CGU). Abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de cargos são motivos que vêm a seguir, com 1.107 dos casos.
O PT apresentou três requerimentos, nesta quinta-feira (16), pedindo esclarecimentos sobre a destinação de verba pública do Governo de Minas Gerais a emissoras de rádio e jornal da família de Aécio Neves.
Inquéritos e ações penais relativos às práticas de peculato, concussão, corrupção ativa e passiva – crimes que envolvem malversação do patrimônio público – podem ter andamento mais rápido na Justiça. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado tem pauta o projeto de lei do senador Humberto Costa (PT-PE) que não só garante prioridade ao julgamento desses processos, como estabelece regras para a obtenção de provas.
O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), discursou na noite de terça-feira (14) para fazer uma avaliação do momento político atual e do que está em jogo no país nesta eleição para presidente da República. Vicentinho chamou a atenção para o que classificou de dois pesos e duas medidas na abordagem pela grande mídia de temas envolvendo o PT e a oposição, notadamente o PSDB e o DEM.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não dá uma dentro e não é de hoje. Muito antes de declarar que aqueles que votam no PT são “menos informados”, o presidente já tinha cometido uma gafe das grandes com os professores brasileiros. A gafe, cometida em 2001, foi repercutida pela Folha de S. Paulo.
A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, condenou nesta sexta-feira (10) o vazamento de depoimentos da investigação da Petrobras e o uso “de forma leviana em períodos eleitorais”. A presidenta e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, classificou hoje (10) como "muito estranho" e "estarrecedor" a divulgação dos áudios dos depoimentos de investigados da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), durante o período eleitoral.