A Justiça suíça decidiu manter sob confisco mais de US$ 13 milhões em nome da família do ex-prefeito de São Paulo e atual deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) em contas nos bancos do país. Somado ao dinheiro ainda bloqueado na Europa, a família Maluf teria ao menos US$ 48 milhões bloqueados em Jersey, França e Luxemburgo.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se recusou nesta terça-feira, 18, a comentar sobre o suposto envolvimento da empresa de seu sobrinho Lucas César Ribeiro em organização que, em troca de contratos para fornecimento de merenda escolar, doava somas elevadas para campanhas eleitorais de prefeitos da região do Vale do Paraíba. Sua última declaração a respeito do incidente foi na última quinta-feira, 12, quando defendeu 'investigação absoluta' do caso em evento no Palácio dos Bandeirantes.
Em 2009, Casa concluiu construção de anexo para deputados ao custo de R$ 29,2 milhões, obra sob suspeita de irregularidades
Segundo investigações do Ministério Público, o dinheiro economizado teria bancado propina e doações a campanhas eleitorais.
Um pacto entre políticos de Pindamonhangaba, no Vale do Paríba, para blindar a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) em 2006 teria retardado o início de investigações sobre o escândalo que envolve Paulo Ribeiro, o Paulão, cunhado do atual governador, em um esquema de tráfico de influência e corrupção.
A bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo informou nesta segunda-feira (10) que vai pedir ao Ministério Público investigação sobre suposto tráfico de influência do empresário e lobista Paulo César Ribeiro, o Paulão, cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), em repartições do estado. Segundo o PT, Ribeiro atuou como intermediário da Sistal Alimentação de Coletividade Ltda. em contratos firmados com estatais paulistas no valor total de R$ 23,5 milhões.
O combate à corrupção e à impunidade na Administração Pública levou o Governo Federal a aplicar punições expulsivas a 2.969 agentes públicos por envolvimento em práticas ilícitas, no período entre janeiro de 2003 e dezembro de 2010.
O ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Jorge Hage, reconduzido por Dilma Rousseff ao cargo, garante que o Brasil avançou nos últimos anos no combate à corrupção.
Cunhado de Alckmin, Paulo César Ribeiro é suspeito de integrar organização que troca contratos públicos por doação eleitoral; advogado nega.
Deputado eleito pelo PCdoB de São Paulo, delegado da Polícia Federal quer que corrupção seja combatida com a mesma pena que os crimes contra a vida. Para ele, punição terá de ser mais severa quando crime for cometido por políticos. Protógenes falou ao repórter Edson Sardinha, do Congresso em Foco no dia da posse de Dilma.
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, avisou à presidente Dilma Rousseff que é impossível combater a corrupção sem uma ação conjunta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, enviou carta à revista Veja, em que contesta a afirmação de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi "o mais corrupto da República". "Será ele o mais corrupto porque foi o primeiro Governo da República que colocou a Polícia Federal no encalço dos corruptos, a ponto de ter suas operações criticadas por expor aquelas pessoas à execração pública? Ou por ser o primeiro que levou até governadores à cadeia?", indaga Hage.