Para compreendermos o processo de formação da sociedade brasileira, é preciso entender que o racismo foi ideologia fundamental para a manutenção do Estado que se pretendia formar, isto é, não ocorre processo colonialista sem racismo.
Por Clédisson Júnior*
Uma videoconferência vai mobilizar todo o país nesta quinta-feira (25), reunindo gestores públicos, especialistas e movimentos sociais, em uma discussão preliminar sobre a ação contra as cotas raciais na Universidade de Brasília (UnB). O sistema de cotas, questionado pelo DEM, será objeto de audiência pública convocada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para os dias 3, 4 e 5 de março, a fim de subsidiar o relator da matéria, ministro Ricardo Lewandowski.
O Supremo Tribunal Federal (STF) realizará nos dias 3, 4 e 5 de março, audiência pública sobre políticas de cotas no ensino superior, para subsidiar o ministro Ricardo Lewandowski, relator da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), proposta pelo DEM, contra o sistema de cotas, em vigor desde 2005, na Universidade de Brasília (UnB). Na audiência, a quinta na história do STF, será debatida a pertinência constitucional das cotas para negros e indígenas.
Por Edson França*
No início do mês de março, entre os dias 3 e 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) realizará audiência pública sobre políticas de cotas nas universidades. Foram habilitados para falar na audiência 38 participantes, entre representantes de associações, fundações, movimentos, entidades, antropólogos, professores e diversos representantes de universidades federais de todo o país.
Projeto aprovado em 2008 pela Câmara dos Deputados, no dia da Consciência Negra, 20 de novembro, completou um ano de morosidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal na última sexta-feira (20/11). A CCJ também analisará o Estatuto da Igualdade Racial e fará audiência pública para debater a proposta nesta semana
O Brasil tem cerca de 22 mil alunos negros matriculados em faculdades públicas que ingressaram no ensino superior graças às cotas raciais.
O sistema de cotas para afrodescendentes nas universidades públicas é necessário social e politicamente para o país. A opinião é de debatedores que participaram, nesta quarta-feira (18) de audiência promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara. O evento faz parte da programação do Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro. Iniciado há cinco anos, o sistema de cotas está sendo implementado por meio da iniciativa das universidades brasileiras.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski decidiu prorrogar por mais um mês o prazo de inscrições para a audiência pública sobre Políticas de Ação Afirmativa de Reserva de Vagas no Ensino Superior. Agora as entidades interessadas em participar da audiência poderão se inscrever até o dia 30 de novembro pelo endereço eletrônico acaoafirmativa@stf.jus.br.
Pesquisas divulgadas na última semana mostram que, apesar dos avanços obtidos na década passada, os segmentos de negros e mulheres continuam a ser os mais vulneráveis da população brasileira, com pouco acesso à escolarização e baixas oportunidades no mercado de trabalho.
No domingo, foi no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes; no dia 29 de agosto, no programa do Jô Soares. Em cerca de uma semana, o sociólogo e geógrafo Demétrio Magnoli apareceu nos dois programas fazendo sua cruzada inglória contra o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado no mês passado pela Câmara dos Deputados.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
Pesquisa feita pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) mostra que a conjugação do sistema de cotas sociais com o de cotas raciais, utilizado pela instituição, pode ser um meio eficiente de dar acesso à universidade aos setores populacionais mais excluídos.
Pesquisa feita pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) mostra que a conjugação do sistema de cotas sociais com o de cotas raciais, utilizado pela instituição, pode ser um meio eficiente de dar acesso à universidade aos setores populacionais mais excluídos. Na avaliação do reitor da instituição, Naomar Monteiro de Almeira Filho, o sistema “é muito mais eficiente e dá resultados mais rápidos do que outros modelos de discriminação positiva”.