Em entrevista concedida ao jornalista Joel Santos Guimarães, o geólogo e especialista em planejamento urbano Delmar Mattes, aponta que a política mercantilista de gestão da água degradou reservatórios, piorou a qualidade da água e penaliza principalmente a população de menor poder aquisitivo de São Paulo. Mattes foi secretário de Vias Públicas e de Obras da Prefeitura de São Paulo na administração de Luiza Erundina (1989-1992).
Na semana passada, o jornal espanhol El País publicou uma reportagem bombástica que até poderia ter sido produzida no Brasil – se a mídia nativa não fosse tão chapa-branca e tucana. Assinada pela jornalista Maria Martín, ela mostra que no momento mais dramático da falta de água em São Paulo houve uma explosão dos casos de diarreia no Estado mais rico da federação.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Há que se agregar a defesa do planeta como parte indissociável da luta pelo socialismo. As crises econômica, energética, alimentar e ecológica decorrem do insustentável padrão de consumo imposto pelo capitalismo.
Por Gustavo Noronha*, publicado no Brasil Debate
O desperdício, a poluição e falta de planejamento provocaram a crise de abastecimento de água que atinge a Região Sudeste, e é preciso ações “duras” do Poder Público e políticas de longo prazo para resolver o problema e evitar que volte a acontecer.
Especialistas afirmam que não há controle de qualidade das águas de poços, bicas e minas; água não tratada pode levar a surtos de hepatite A, rotavírus, diarreia e gastroenterites
Pela primeira vez desde que o Sistema Cantareira começou visivelmente a entrar em colapso e afetar o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) admitiu que o racionamento é adotado em algumas localidades. A iniciativa só ocorre agora que o governo pretende adotar uma multa sobre o consumo extra de água.
Texto do Dear Spiegel desta sexta-feira (17) conta a história de Angel Vadillo, prefeito de Albuquerque, com 5.500 habitantes, no Oeste da Espanha. Há 20 anos a cidade tem investido na energia solar, além de projetos para cinco novas usinas, antes dos cortes de subsídios. Acampado em frente ao ministéiro da Indústria, em greve de fome há dois meses, Vadillo denuncia a crise econômica e a falta de vontade política em seu país em preservar o meio ambiente.
O Parlamento japonês aprovou nesta quarta-feira (3) uma lei para a criação de uma entidade que canalizará e pagará compensações aos indivíduos e empresas afetados pela crise nuclear na usina de Fukushima, informou a agência local Kyodo. A previsão é de que a entidade seja constituída e comece a realizar os pagamentos aos afetados até o fim de agosto.
Estamos em meio a uma crise mundial de alimentos — a segunda em três anos. Os preços mundiais dos alimentos bateram recordes em janeiro, propelidos pelas fortes altas nos preços do trigo, milho, açúcar e óleos.
Por Paul Krugman*, na Folha de S.Paulo
A evolução da economia mundial não pode ser abordada sem considerar pelo menos três dos seus pilares fundamentais: a disponibilidade de terra fértil para a produção de alimentos e outras matérias-primas biológicas, de reservas geológicas para a extração de matérias-primas minerais, e de energia para acionar as indústrias, os transportes e comunicações e outros serviços.
Por Rui Namorado Rosa, em odiario.info