O Banco Central Europeu e a Reserva Federal norte-americana se puseram ao serviço dos grandes bancos privados e não do interesse da população dos países. Quando os bancos foram confrontados com a ameaça de não conseguirem pagar as dívidas, o BCE recomeçou a comprar, em grandes quantidades, títulos de dívida pública grega, portuguesa, irlandesa, italiana e espanhola, para dar liquidez aos bancos.
Por Eric Toussaint
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reduziu seu período de férias no Havaí e partiu para Washington nesta quarta-feira (26) para cuidar das negociações paralisadas sobre o chamado abismo fiscal com o Congresso.
"Taxar os ricos: um conto de fadas animado" é um vídeo de oito minutos sobre a crise econômica mundial. O vídeo mostra que as coisas vão para baixo numa terra feliz e próspera após os ricos decidirem que não querem pagar mais impostos. Dizem às pessoas que não há alternativa, mas as pessoas não têm assim tanta certeza. Esta terra tem uma semelhança surpreendente com a nossa terra. O vídeo foi escrito e dirigido por Fred Glass para a Federação de Professores da Califórnia.
As políticas de austeridade levadas a cabo pelos estados estimularam uma enorme concentração dos rendimentos. As elites econômicas aumentaram os seus lucros à custa do bem estar da maioria das populações, exemplo claro no caso de Espanha. Essas políticas têm como objetivo beneficiar os interesses do capital financeiro ao privatizar as transferências públicas e os serviços públicos do Estado.
Por Vincenç Navarro (*)
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Rio Grande do Sul (CTB-RS), Guiomar Vidor, representou a direção nacional da Central no 26º Congresso dos Trabalhadores do Chipre (PEO), realizado entre os dias 6 e 8. O evento contou com a participação de 644 delegados locais e de 42 dirigentes sindicais de 32 países de todos os continentes.
Foi iniciado nesta terça-feira (11), em São Paulo, o Seminário “O processo de integração Latino-Americano e os Trabalhadores”, organizado pela Secretaria de Relações Internacionais da CTB e pelo Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES), a partir de uma análise do atual cenário internacional, marcado pela maior crise econômica já vista desde a chamada Grande Depressão, de 1929.
The Economist pediu a cabeça de Mantega, com apoio da mídia conservadora no Brasil e sua legião de "consultores" e "especialistas". Motivo: além de travar a mamata da especulação financeira, a queda nas taxas de juros reduz os altos ganhos dos executivos dos bancos.
Por Saul Leblon
O presidente francês François Hollande e a presidenta Dilma Rousseff abriram nesta terça-feira (11) a conferência internacional “Fórum pelo progresso social. O crescimento como saída para a crise”, em Paris. O presidente francês foi enfático na defesa do emprego e do desenvolvimento e sugeriu que a ONU criasse um Conselho de Segurança Econômica e Social e um Conselho para garantir a estabilidade mundial, no que foi acompanhado por Dilma Rousseff.
A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta terça-feira (11), que “o corte radical de gastos” feito pelos governos de países desenvolvidos tem afetado as conquistas sociais alcançadas pela população após a 2ª Guerra Mundial. Segundo a presidenta, a melhor saída para a crise é o caminho que busca aliar os necessários ajustes fiscais e o estímulo ao investimento e ao consumo.
O cenário repetiu-se pelo menos trinta vezes na Europa e nos Estados Unidos desde 2008: os poderes públicos estiveram sempre (e sistematicamente) ao serviço dos bancos privados, financiando o seu resgate através do endividamento público.
Por Eric Toussaint, em Esquerda.net
Em Paris, a presidenta Dilma terá reunião nesta terça-feira (11) com o presidente da França, François Hollande, e o presidente da Assembleia Nacional (o equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil), Claude Bartolone. A presidenta participará de um seminário ao lado de Hollande, no qual estará também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O governo da China deve manter para 2013 a meta de crescimento econômico deste ano de 7,5%, permitindo níveis mais altos de investimento de ativos fixos para compensar a demanda fraca por exportações, disseram fontes envolvidas nas discussões internas sobre os planos para o próximo ano.