Uma parte significativa das elites federalistas que hoje é obrigada a distanciar-se da euforia com que saudou o euro, o Tratado de Lisboa e outras etapas do processo de integração da União Europeia (UE), continua a defender que a solução para a atual crise política, económica e social passa por "mais Europa!".
Por Rui Paz*
O 15º Congresso da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), realizado durante toda esta semana em Brasília, termina nesta quinta-feira (12) com a publicação da Carta de Brasília. Liége Rocha, da Comissão Nacional Organizadora, fez um balanço do evento, destacando a mobilização das mulheres dos cinco continentes e a discussão política, da crise capitalista até o fim das guerras e da violência contra as mulheres.
Dados apresentados nesta quinta-feira (12) pela Organização Mundial do Comércio (OMC) apontam que o comércio mundial tem crescimento reduzido em 2012. Segundo a organização o crescimento ficou em 3,7%, bem abaixo da média de 5,4% registrada nos últimos 20 anos.
A ideia é do professor da Universidade de N.York David Harvey, em visita recente ao Brasil. Os fluxos que mantém o capitalismo em funcionamento estão sendo bloqueados e isso pode levar o sistema para uma situação doentia.
Por Najar Tubino*
O bloco parlamentar de centro-direita discutirá a aprovação nesta quinta-feira (12) o "Tratado sobre Estabilidade, Coordenação e Governação na União Econômica e Monetária". Um Tratado que deveria ser repudiado por valores e princípios democráticos e pelo seu significado e consequências económicas e sociais.
Por Octávio Teixeira*
Documentário exibido pela TVE espanhola, A Ordem Criminal do Mundo, aborda a visão de dois grandes humanistas contemporâneos sobre o cenário atual: Eduardo Galeano e Jean Ziegler. Pode-se dizer que há algo de profético em seus depoimentos, pois o documentário foi feito antes da crise que assolou os países periféricos da Europa, como a Espanha.
As economias de Brasil, Rússia, Índia e China (Bric) mostram “sinais positivos” de avanços e reações aos impactos da crise econômica internacional, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em relatório, divulgado nesta terça-feira (10), a OCDE informou ainda que o Japão e os Estados Unidos também demonstram recuperação de suas economias.
Há precisamente um ano – face à degradação da situação econômica e social – o Partido Comunista Português (PCP) propôs a renegociação da divida pública portuguesa a par de outras medidas que, em ruptura com o rumo ruinoso da política de direita, assegurasse um outro caminho que, não isento de dificuldades, garantiria a inversão da dependência externa no quadro de uma política de promoção da produção nacional, de dinamização do mercado interno e de valorização dos rendimentos do trabalho.
O movimento “Occupy Wall Street” (OWS) fez da desigualdade na sociedade capitalista uma questão que pôs os ricos na defensiva, pelo menos em público. O aumento da desigualdade nos últimos 30 anos e especialmente na última década tem sido comentado ao longo dos anos em vários meios por analistas econômicos e mesmo alguns políticos.
Por Fred Goldstein*
Durante décadas argumentamos na Monthly Review que a estagnação é o estado normal das economias capitalistas-monopolistas maduras. Hoje a realidade da estagnação está a chamar cada vez mais a atenção dos próprios media corporativos.
O Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juros no recorde de baixa de 1% nesta quarta-feira (4) e espera-se que o banco resista à pressão alemã para sinalizar uma mudança na maneira de combater a crise, na medida em que a recuperação da zona do euro parece cada vez mais instável e as preocupações sobre a Espanha crescem.
A presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou ontem (3) que as economias de países desenvolvidos europeus e americanos apresentaram nos últimos tempos sinal de melhora, mas a recuperação da economia mundial se mantém frágil e as políticas de estímulo não devem ser abandonadas muito cedo