Multiplicam-se os sinais de ulterior degradação da situação internacional. A espiral da crise que assola os pólos da tríade capitalista empurra o mundo para novas situações explosivas de consequências imprevisíveis. Perante o vórtice da contaminante toxicidade financeira, redobra de virulência a agenda exploradora e hegemônica do imperialismo. O intervencionismo e a desestabilização se alastram até países e regiões inteiras do planeta.
Por Luís Carapinha, em Avante!
Grécia quer devolver ‘cavalo de Troia’ que a União Europeia lhe deu de presente. Enquanto isso, o rating do Brasil prova que o touro de Wall Street ainda cambaleia.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rejeitou nesta terça-feira (5) propostas por um acordo de curto prazo para elevar o limite de dívida do país, pressionando líderes do Congresso a alcançar um amplo acordo dentro de duas semanas a fim de evitar que o governo entre em default (calote) em 2 de agosto.
Dois anos após o fim oficial da pior recessão nos Estados Unidos desde a Grande Depressão, a recuperação americana está se provando uma das mais decepcionantes desde então. Não faltaram medidas, tais como crescimento do emprego, níveis de desemprego, empréstimos bancários, produção econômica, aumento da renda, preços de imóveis e expectativas domiciliares de bem-estar financeiro.
Em nota assinada por Wagner Gomes, presidente nacional, e Severino Almeida, secretário de Relações Internacionais, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) manifestou na última sexta-feira (1º) total solidariedade com os trabalhadores grevistas gregos.
Os Estados Unidos têm uma longa história de comissões de alto nível para indagar as causas de grandes acontecimentos. Quase todas fracassaram e até se converteram em instrumentos de omissão de fatos inconfessáveis.
Por Alejandro Nadal, no Informação Alternativa
Uma foto de Billy the Kid, tirada nos anos 80 do século XIX, a única existente do bandido cinematográfico, foi leiloada dias atrás nos Estados Unidos e arrematada por mais de 1 milhão de dólares. Pergunto aos meus botões quanto valeria o Partenon, ou um arquipélago do Mar Egeu. Inimaginável, respondem. Até um certo ponto, digo eu.
Por Mino Carta, na CartaCapital
A Comissão do Congresso norte-americano que estuda a origem da crise (FCIC, na sigla em inglês) passa a mensagem de que o modelo econômico vigente nos Estados Unidos já há 30 anos está bem, mas alguns abusos no setor financeiro o arruinaram. Evita defender a mudança estrutural e a redistribuição da renda necessárias à solução da crise.
Por Alejandro Nadal, do blog Informação Alternativa
O Conselho Europeu de 23 e 24 de junho foi bem ilustrativo da natureza de classe da União Europeia e de como as suas instituições e políticas estão inteiramente ao serviço do grande capital e das grandes potências e, mais especificamente, ao serviço do grande capital financeiro (cada vez mais corrupto, especulativo e parasitário) e das ambições da Alemanha.
Por Albano Nunes*, no jornal Avante!
Em meio a inúmeros protestos massivos, o Parlamento grego aprovou, nesta quarta-feira (29), um novo pacote de “medidas de austeridade”. A votação foi encerrada com 155 votos a favor, 138 contra e sete abstenções ou faltas — o governo precisava de uma maioria simples, de 151 dos 300 votos da Casa. Uma nova votação deve ser realizada nesta quinta-feira (30), agora para definir como o ajuste fiscal será implantado.
"A crise diz respeito aos EUA e não a nós", foi a primeira avaliação de "Frau" Angela Merkel após a "armação" que resultou na derrocada do Lehman Brothers, em outubro de 2008. Em continuação, a crise parecia contagiar a Grécia, para em alguns meses depois atingir Irlanda, Portugal, Espanha e pôr na alça de mira os próximos elos fracos, Itália e Bélgica.
Por Mary Stassinákis, no Monitor Mercantil
Sonoro sinal de alarme para a economia mundial soou o Fundo Monetário Internacional (FMI), advertindo que os riscos por um novo crash de crédito têm aumentado e destacou que "EUA e Europa brincam com o fogo se não tomarem urgentemente medidas para redução de seus déficits fiscais".
Por Laura Britt, para o Monitor Mercantil