As crises do capitalismo decorrem de contradições inerentes ao sistema. São, por definição, perturbações cíclicas do capital provocadas pelos próprios capitalistas. Todavia, quem mais sofre seus efeitos são os trabalhadores e trabalhadoras.
Por Umberto Martins, especial para o Portal Vermelho
Primeiro governador do PCdoB, Flávio Dino conseguiu a proeza de desbancar a família Sarney do comando do Maranhão na última disputa eleitoral. A este desafio, se segue agora outro: levar adiante a agenda positiva que propõe, em um cenário de crise econômica. Matéria publicada no Valor Econômico, nesta segunda (25), informa que, apesar do cenário adverso, o comunista é aprovado por 65% da população. E, em uma gestão de perfil popular, recebe elogios inclusive do setor produtivo.
Às vésperas da Câmara analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o professor de Economia da Unicamp Pedro Rossi alertou que o plano da oposição para o “pós-golpe” significa a desconstrução da Constituição de 1988 e a retirada de direitos sociais. De acordo com ele, além de promover retrocessos para os trabalhadores, um “governo ilegítimo” que se originasse deste “golpe contra a democracia” teria ainda mais dificuldade de recompor a economia.
Por Joana Rozowykwiat
O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, disse nesta quarta-feira (13) que a crise política não vai atrapalhar a realização dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, mas reconheceu que ela está prejudicando a visibilidade das competições, que não têm destaque no noticiário nacional. “A crise política só atrapalha os jogos porque desvia o foco da população. Vamos receber os melhores atletas do esporte mundial e as pessoas não estão ligadas na chance e na possibilidade de ver esses eventos”, afirmou.
O presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial, afirmou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo nesse domingo (10) que o Brasil em breve emergirá da crise. Para isso, o executivo de um dos maiores bancos privados que atuam no Brasil considera que é necessário manter a ordem democrática: “Não é a ruptura que vai levar a uma solução. Aliás, não há solução na ruptura. Só há o caos”.
Com a constatação, cada dia mais evidente, de que o impeachment da presidenta Dilma Rousseff não é saída viável, muito menos rápida ou indolor, setores da economia olham com mais preocupação para o horizonte recessivo que se delineia. Na avaliação do economista Marcio Pochmann, alguns dos atores que a princípio se colocam contra a gestão do PT podem ser forçados, por causa de interesses econômicos imediatos, a um acordo com o atual governo centrado na recuperação da economia.
A conjuntura internacional contemporânea tem sido atravessada por encruzilhadas de grandes proporções. Pelo menos quatro delas se impõem ao Brasil de forma desafiadora. Como diria Losurdo (2015), são as formas que assumem as lutas de classes em escala global, atravessando o sistema internacional.
Por Diego Pautasso*
O Brasil no olho do furação – da crise econômica mundial a uma disputa encarniçada pelo poder e à quebra do Estado de Direito.
Por Romualdo Pessoa*, em seu blog**
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, fez nesta quarta-feira (30), um apelo para que a crise política do Brasil seja solucionada de maneira "harmoniosa".
Documento elaborado e aprovado em reunião realizada no dia 19 de março, alerta para os fatores nacionais e internacionais que permeiam o golpe e convoca a militância a participar das mobilizações nacionais em defesa da democracia
Dom Ailton Menegussi, bispo da Diocese de Crateús, rejeitou de forma enfática a tentativa golpista da oposição que investe contra a presidenta Dilma Rousseff. “Não aceitamos que partido político nenhum aproveite-se dessa crise para dar golpe no país”, disse, falando pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Os grandes bancos europeus são o escalão mais débil da crise que vem por aí. Depois de receber, em 2008, a soma astronômica de 661 milhões de euros em recursos públicos a título de resgate, os bancos estão descapitalizados (uma parte de seus ativos vale menos do que o declarado ou, em outras palavras, são tóxicos) e enfrentam dificuldades para pagar seus passivos a curto prazo.
Por Francisco Louçã *