O boletim Focus do Banco Central (BC) divulgado nesta segunda-feira (20) derrubou pela 12ª vez consecutiva a previsão de crescimento da economia em 2019.A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1,45% na semana passada para 1,24% – um variação drástica nas apostas em apenas uma semana, além de um resultado mísero. O boletim é divulgado semanalmente pelo BC, reunindo a mediana das previsões de 100 instituições financeiras para a economia.
Merrcado informal domina o setor.
Mercado e seus porta-vozes apostam as fichas na reforma previdenciária, que, porém, não tem poder para reanimar a economia exangue. Juntando-se insatisfação social e inoperância das instituições, há o cenário propício para saídas autoritárias.
Por André Luiz Passos Santos*
Dentre tantos atributos, nossas elites há muito tempo são conhecidas por adotarem uma certa atitude de incorporar todas as tendências e modismos que despontam nos centros dos países mais desenvolvidos. E isso vale para assuntos de um amplo espectro: vão desde aspectos morais e culturais até ditames e recomendações de política econômica. Vale um pouco por aqui aquela conhecida imagem criada por Nelson Rodrigues, que falava de um complexo de vira lata que nos acompanha como povo e como nação.
As consequências da longa crise global pós-2008 ainda estão presentes, e Paul Krugman, Nobel de Economia, acaba de advertir: uma nova recessão pode estar à frente. Em artigo publicado no último dia 24, no New York Times, Krugman aponta os possíveis sinais do bicho.
Por Antonio Martins, no Outras Palavras
Depois de Cultura em outubro, agora foi a vez da Saraiva pedir recuperação judicial. Gigantes do varejo devem R$ 325 milhões para editoras. Os porquês da crise e os caminhos para evitar o colapso.
Por Gabriel Valery, da RBA
Veja abaixo o documentário “Dedo na ferida”, do cineasta Silvio Tendler, que traz uma análise econômica de diversos países e o cotidiano de pessoas afetadas pela desigualdade.
A crise financeira de 2008 arrasou a economia mundial e exigiu uma intervenção sem precedentes dos poderes públicos para apagar o incêndio. Dez anos depois, o crescimento está de volta, mas focos isolados com um impacto menos devastador são registrados nos países emergentes.
O piso do enorme palco do comércio internacional está cedendo. E as moedas das economias mais frágeis do sistema antecipam o desabamento geral. A Turquia e a Argentina são os casos mais evidentes deste processo
Por Wilton Cardoso Moreira
Nem ampliação do crédito, nem isenções fiscais a grupos econômicos específicos. Muito menos o congelamento de gastos públicos. Não são essas as medidas que vão garantir a recuperação da economia brasileira e colocar o país de novo na rota do crescimento. É o que diz a economista e professora da Universidade de São Paulo (USP) Laura Carvalho, que está lançando o livro Valsa Brasileira: do boom ao caos econômico (Ed. Todavia).
Os clássicos elementos do Estado Moderno, conforme Dalmo Dallari, são o território, a população, o poder político e a finalidade. Entretanto, estes elementos devem ser organizados e dirigidos pelo aparelho estatal ou burocracia (Max Weber). E, ainda, ao lado desses elementos, as duas grandes características essenciais do Estado são os princípios da soberania (Jean Bodin) e o do monopólio da força física (Weber).
Por Vanderlei Siraque*
O pacote de Michel Temer para debelar a crise dos combustíveis é ineficaz e gera mais insegurança no Brasil. Os decretos e as sete medidas provisórias, que serão analisadas pelo Congresso Nacional neste mês, não enfrentam a causa central do problema: a atual política de preços da Petrobras.
Por Orlando Silva*