Alberto Fernández e Cristina Kirchner venceram as eleições presidenciais argentinas neste domingo (27). Trata-se, evidentemente, de um grande feito político-eleitoral, pois se abre para o povo argentino a expectativa de melhorar sua qualidade de vida, duramente golpeada pelo liberalismo de Mauricio Macri que, finalmente, o levou às cordas e à derrota.
*Por Carlos Siqueira
Diziam que não voltaríamos mais. Voltamos e vamos ser melhores”. Com estas palavras, Alberto Fernández celebrou, diante de uma multidão em polvorosa, a vitória eleitoral deste domingo (27), no bairro de Chacarita, em Buenos Aires. Com o país afundando em uma grave crise econômica, o povo argentino escolheu o ex-chefe de gabinete de Néstor Kirchner e sua vice, Cristina Kirchner, como alternativa para o fracasso de Mauricio Macri como condutor do país.
*Por Felipe Bianchi, para o Comunicasul*
Na aguardada disputa à presidência da Argentina, a chapa peronista formada por Alberto Fernández e Cristina Kirchner (Frente de Todos) abriu vantagem e deve vencer a eleição já no primeiro turno. É o que apontam as pesquisas divulgadas na sexta-feira (18). Conforme levantamento da consultoria Federico González e Associados, Fernández teria 54% das intenções de voto, contra 31,5% do presidente argentino e candidato à reeleição Mauricio Macri (coligação Juntos pela mudança).
“Você sai da Argentina e volta 20 dias depois, e está tudo mudado. Você sai da Argentina e volta 20 anos depois, e nada mudou.” (Ouvido de um argentino)
O presidente Maurício Macri enfrenta, às vésperas das eleições de outubro, o momento mais difícil de sua trágica gestão, agravado pela retumbante e aparentemente imprevista derrota nas prévias eleitorais, quando ficou 15 pontos atrás de seu desafiante peronista Alberto Fernandez e de sua vice Cristina Kirchner.
Por Aldo Rebelo*
Nas urnas, população goleou política quase idêntica à de Bolsonaro. Um dia depois, oligarquia financeira deflagra crise cambial e sugere: “Agora, quem vota somos nós”. Vêm aí lances decisivos para o futuro da América do Sul.
Por Antonio Martins
O sociólogo argentino Atilio Boron é um dos intelectuais marxistas mais ativos da América Latina hoje. Seus artigos e livros contribuem para o debate ideológico dos defensores de Nuestra América. Em conversa com a jornalista Mariana Serafini (Jacobin Brasil), ele se mostrou otimista com os rumos da política no continente, vê grandes chances do retorno do kirchnerismo na Argentina e uma pronta derrota de Bolsonaro no Brasil.
A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, reúne milhares de pessoas na Feira do Livro de Buenos Aires para o lançamento de ‘Sinceramente’, seu livro de memórias que já vendeu 250.000 exemplares.
Cristina Kirchner responde a sete causas na Justiça Argentina. Se especula que ao menos duas delas poderiam ter uma sentença definitiva antes do mês de julho, quando acontecem as primárias presidenciais que definirão os candidatos que concorrerão no primeiro turno contra um Mauricio Macri.
Por Victor Farinelli, na Carta Maior:
Pela segunda vez a Justiça argentina pediu a prisão preventiva da ex-presidenta e atual senadora Cristina Kirchner. Desta vez ela é acusada de “associação ilícita” a um esquema de corrupção que envolvia empresários e funcionários do governo. No final de 2017 tentaram prendê-la acusando-a de crime de lesa-pátria.
Por meio das redes sociais, a senadora e ex-presidente argentina Cristina Kirchner manifestou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado (1º/9).
O advogado Carlos Beraldi denunciou que após a diligência policial no apartamento da ex-presidenta argentina Cristina Kirchner, localizado no bairro portenho de Recoleta, realizada na semana passada, foram encontradas “substâncias tóxicas” no local, as quais afetaram a saúde do pessoal que foi fazer a limpeza nos dias posteriores, a ponto de precisarem de atendimento com urgência em um hospital próximo.
Em viagem relâmpago, a pré-candidata à Presidência pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, visitou os países do sul do continente em busca de apoio ao ex-presidente Lula. Em apenas dois dias, a gaúcha de Porto Alegre tomou mate com o ex-presidente e atual senador do Uruguai, José Pepe Mujica, cruzou o Rio da Prata e se encontrou também com a ex-presidenta e atual senadora da Argentina, Cristina Kirchner, e com a presidenta da Associação das Mães da Praça de Maio, Hebe Bonafini.
Por Mariana Serafini