Para a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o movimento sindical terá de seguir vigilante e mobilizado para tentar barrar o enorme retrocesso proposto pelo atual governo Temer. O recado enviado pela classe trabalhadora no último dia 15 foi claro e contundente, com mais de um milhão de pessoas nas ruas do país, mas o movimento tem de se fortalecer e caminhar para a construção de uma greve geral.
Ao comentar pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na qual o número de trabalhadoras domésticas jovens despencou em 20 anos, Lucileide Mafra, dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), diz que isso ocorreu por causa das políticas públicas que diminuíram a pobreza nos últimos anos.
Por Marcos Aurélio Ruy
Após várias rodadas de negociação iniciadas ainda em 2016, no último dia 02 de março entidades representando a classe trabalhadora fecham acordo com o setor patronal referente ao piso salarial de Santa Catarina para 2017. A negociação acordada entre o setor laboral e patronal, foi mais satisfatória ao setor empresarial, uma vez que na média recuperou a inflação do ano anterior.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) convoca a classe trabalhadora a ocupar as ruas do Brasil, neste dia 15 de março, contra as reformas previdenciária e trabalhista e a terceirização. A data faz parte de uma ampla jornada nacional de lutas com greves e paralisações contra os ataques orquestrados pelo presidente sem voto Michel Temer.
No primeiro Dia Internacional da Mulher – 8 de março – depois do golpe à democracia brasileira com a deposição da presidenta Dilma Rousseff, as brasileiras prometem sair às ruas para pôr fim à violência de gênero e os retrocessos do governo Temer.
O Portal Catarinas (catarinas.info) denunciou no mês passado, que uma mulher de 26 anos procurou o Hospital Universitário Evangélico de Curitiba com sequelas de um aborto mal feito e acabou sendo encaminhada à prisão onde permaneceu por três dias.
Com o mote “É o fim do mundo!”, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil vai abordar os principais temas que ameaçam os direitos da classe trabalhadora. É uma campanha nacional para se contrapor à propaganda do governo, especialmente sobre o déficit da Previdência.
Com o objetivo de pressionar o Congresso Nacional a não apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, enviada pela gestão Michel Temer, em dezembro, que, se aprovada, pode acabar com a Previdência Social, presidentes e dirigentes das centrais sindicais estão em Brasília e se reuniram com o presidente da Câmara, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM/RJ).
Em 2016, alguns agricultores militantes da causa pela reforma agrária se juntaram à massa carcerária presa sem condenação — 41% dos presos no país, cerca de 222 mil pessoas, aguardam atrás das grades seus julgamento. Entre eles está o camponês filiado à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Lázaro Pereira da Luz, solto quarta-feira (15) após oito meses de encarceramento no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia (GO).
O começo de 2017 tem sido muito positivo para os metalúrgicos e metalúrgicas da Ford, em Camaçari (BA). Com o fim do layoff, mais de 1.500 funcionários retornaram oficialmente à fábrica, revertendo um cenário que há cerca de um ano parecia totalmente adverso.
A "Chapa 1 – Garra Metalúrgica", da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), venceu as eleições para renovação da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim, Igarapé e São Joaquim de Bicas com 1.478 votos, o que corresponde a 66% do total de votos válidos. Já a "Chapa 2 – Hora da Mudança", da Central Única dos Trabalhadores (CUT), obteve 588 votos, o equivalente a 26% dos votos válidos.
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA), em parceria com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), promoveu um seminário em Salvador, nesta segunda-feira (13), na retoria da UFBA, para tratar das reformas trabalhista e previdenciária, em discussão no Congresso Nacional. Uma das principais convidadas foi a ministra Delaíde Miranda Arantes, do Tribunal Superior do Trabalho (TST).