O sol entrou pela fresta da casa e ele acordou; lá de fora vinha o barulho forte do vento contra as árvores e da cozinha o cheio do café. Depois de uma boa espreguiçada ele se levantou e saiu do quarto. O céu estava azul sem nenhuma nuvem; o sol brilhava intensamente, os galhos das árvores dançavam conduzidos pelos ventos e as galinhas andavam de um lado para o outro no quintal comendo os grãos que sua mãe lhes atirava.
Por Raimundo Sales Freire, para o Portal Vermelho
Esta historinha — evidentemente fictícia — corre em Recife, onde o número de boateiros, desde o movimento militar de 1.° de abril, cresceu assustadoramente, embora Recife já fosse a cidade onde há mais boateiro em todo o Brasil, segundo o testemunho de vários pernambucanos hoje em badalações cariocas.
Por Stanislaw Ponte Preta
Os resumos biográficos falam que Stanislaw Ponte Preta é pseudônimo de Sérgio Porto, quando seria mais próprio usar a palavra heterônimo, o nome, a pessoa que um escritor cria para obras de estilo, tendência e características diversas das suas. Sob a pele do heterônimo Stanislaw Ponte Preta, Sérgio Marcus Rangel Porto cresceu para a fama, com uma graça e gozação imprevistas na postura grave do cronista Sérgio Porto.
Por Urariano Mota, para o Portal Vermelho
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei da Comissão de Cultura que reconhece o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) como Manifestação Histórica e Cultural do Brasil. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), ex-presidente da comissão, que apresentou o projeto, explica que “por meio de atividades campeira, artística, literária, recreativa e culturais, sempre realçando os motivos tradicionais do Rio Grande do Sul – o tradicionalismo procura reforçar o núcleo da cultura rio-grandense.”
No dia 1º de junho de 1964, o público carioca assistia, nas salas de cinema, a estreia de Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. Considerada um clássico do cinema nacional, a produção completa 50 anos. Para comemorar a data, uma exposição foi montada em Brasília. O evento antecede o 47° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no qual o diretor também será homenageado.
Em 1996, o ensino de artes abordando as quatro linguagens – dança, artes visuais, teatro e música – passou a ser obrigatório na educação básica com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Raros, porém, são os resultados reais dessa iniciativa nas comunidades mais carentes. Não. Esta não é uma matéria sobre educação, e sim sobre cultura. É compreensível quando associamos educação e cultura dentro de um mesmo contexto social.
Por Léo Guilherme*, para o Portal Vermelho
No livro Amanhã é dia de santo, a historiadora Angela Fileno da Silva explica como escravos libertos no Brasil formaram comunidades na África após cruzarem o Atlântico no caminho de volta para casa.
Promovida pela primeira vez há quatro anos, a ArtRio, inaugurada no início da noite desta quarta-feira (10) para convidados, e que nesta quinta-feira (11) abriu as portas para o público em geral, é reconhecida como uma das maiores feiras de arte da América Latina. A quarta edição do evento vai até domingo (14), no Porto do Rio de Janeiro, com obras de mais de 2 mil artistas, expostas por 110 galerias nacionais e estrangeiras, numa área de 20 mil metros quadrados.
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realizou nesta terça-feira (09) a exibição do documentário O Mercado de Notícias, no Espaço Itaú de Cinema, no centro da capital paulista. Após a exibição foi realizado um debate com a presença do diretor do documentário Jorge Furtado, o jornalista Leandro Fortes e o vereador de São Paulo, Orlando Silva (PCdoB).
“Gostávamos da casa porque, além de ser espaçosa e antiga (as casas antigas de hoje sucumbem às mais vantajosas liquidações dos seus materiais), guardava as lembranças dos nossos bisavôs, do avô paterno, dos nossos pais e de toda a nossa infância.” Assim arranca o conto “Casa Tomada”, o primeiro que o então desconhecido Julio Cortázar publicou, em 1946, na revista literária Anales de Buenos Aires, dirigida por Jorge Luís Borges.
Ser todas as coisas tocando seus opostos parece ser o segredo de Nicanor Parra para viver tanto. O poeta, matemático e físico chileno, que completa 100 anos nesta sexta-feira (5), é considerado um mestre da antipoesia e o símbolo de um anti-Chile. Ao sê-lo, revela-se nada mais que um mestre da arte poética e em um conjunto de todas as coisas verdadeiramente chilenas, que se aproximam do calor das pessoas e nada têm a ver com a imagem fria de um país.
Após passar por consulta pública, o Projeto de Lei 20.864/2014, que estabelece o Plano Estadual de Cultura da Bahia, será votado na Assembleia Legislativa do Estado (AL-BA), nesta quarta-feira (3/8), às 15h. A sessão poderá ser acompanhada na galeria do plenário da Assembleia, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB).