Em tempos de relativização de princípios como o devido processo legal, in dubio pro reo e do amplo direito de defesa patrocinado pelo colegiado do STF ainda há uma esperança: recorrermos aos heróis românticos, que são aqueles que não têm medo de transgredir e assumir atitude de uma vida interrogativa.
Por Pedro Benedito Maciel Neto*
A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta quarta-feira (29) a Lei de Cotas Sociais, que destina 50% das vagas em universidades federais a estudantes oriundos de escolas públicas. Ao sancionar a lei, a presidenta disse que o governo tem o desafio de democratizar a universidade e manter a qualidade do ensino.
Quando se pergunta a esses economistas de plantão como está o Brasil, eles imediatamente auscultam a Bolsa de Valores nos seus Ipads, como um médico faz um exame cardiológico. O vai e vem da Bolsa seria o tique- taque da saúde da economia e do próprio país, para a mentalidade mercantil que orienta esses economistas.
Por Emir Sader*, em seu blog
Nono conferencista do Fórum Brasil Senado 2012, o filósofo francês Frédéric Gros foi confrontado na noite de segunda-feira (2) com um pergunta surpreendente vinda da audiência que lotou o auditório do Interlegis: “O que se seguirá à ciberdemocracia?”.
“Ditador”, “caudilho” e “populista” são alguns dos adjetivos utilizados por parte da mídia venezuelana para desqualificar o presidente venezuelano Hugo Chávez. Mas, após vencer três eleições presidenciais e enfrentar 12 pleitos – entre referendos e eleições municipais – é correto afirmar que existe algum tipo de ditadura comandada por Chávez?
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, se encontrou na terça-feira (26) com o ex-presidente Lula para tratar sobre o projeto de construção do Memorial da Democracia, no bairro da Luz, em São Paulo, que vai contar a história das lutas democráticas no Brasil e abrigará o acervo do ex-presidente.
No auge da guerra fria, os EUA impunham intervenções militares onde consideravam que a “democracia” estava em perigo. Tinham primeiro que caracterizar o governo como ditatorial ou que haveria um risco de um golpe que liquidaria a democracia. No Brasil foi assim, como as manchetes da imprensa o comprovam.
Por Emir Sader*
"Até hoje lembro os rostos de meus torturadores. Porém, nenhum desses rostos, nenhum desses olhares, me persegue e amedronta mais em meus pesadelos que o olhar de Héctor Magnetto[do Clarín] me dizendo que ou assinava a venda de Papel Prensa, ou eu e minha filha seríamos mortas", relatou Lidia Papaleo, viúva de David Graiver, ex-proprietário de Papel Prensa, diante de um tribunal.
Por Eric Nepomuceno, em Carta Maior
Numa matéria desonesta e distorcida, assinada pelos jornalistas Bernardo Mello e Catia Seabra, a Folha de hoje voltou a atacar a blogosfera – o que só confirma que a velha mídia está muito incomodada com a força crescente das redes sociais. Ao tratar de uma reunião ocorrida ontem à noite entre blogueiros paulistas e o candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT), o jornal tucano destilou todo o seu veneno.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Uma parte significativa das elites federalistas que hoje é obrigada a distanciar-se da euforia com que saudou o euro, o Tratado de Lisboa e outras etapas do processo de integração da União Europeia (UE), continua a defender que a solução para a atual crise política, económica e social passa por "mais Europa!".
Por Rui Paz*
A mídia demotucana, que se jacta de já ter derrubado vários ministros do governo Dilma, parece que escolheu um novo alvo: o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Nos últimos dias, ele tem aparecido com destaque em vários jornalões. O motivo: um suposto desvio de recursos públicos da época em que ele foi secretário da Fazenda do governo do Mato Grosso do Sul.
Por Altamiro Borges*
Há 90 anos, precisamente a partir de 25 de março de 1922, os comunistas passaram a existir de fato na sociedade brasileira. Independentemente de divergências no campo progressista, não se pode negar ao PCdoB sua importância histórica como um dos referenciais elementares na articulação da cultura e política do Brasil contemporâneo.
Por Gilson Caroni Filho*