Esta semana a Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc Brasil) lançou um documento no qual apresenta importantes medidas para melhorar a situação das mídias comunitárias dos povos rurais e tradicionais. A principal intenção da entidade é pressionar o governo para que uma mudança na lei 9612, que regulamenta as emissoras comunitárias, seja implementada.
No finalzinho de 2013, o jornalista Eugenio Bucci, editorialista do Estadão, escreveu artigo rejeitando a tese que considera a atuação da mídia comercial brasileira hoje, a imprensa em particular, como “um partido de oposição”. O texto de Bucci já recebeu brilhante crítica do jornalista e professor Gabriel Priolli, publicada no Viomundo. Como o tema é muito vasto, além dos argumentos cristalinos levantados por Priolli, os quais endosso, cabem outros olhares.
Por Beto Almeida*, na Carta Maior
Durante o seminário internacional “A Situação Política da América Central e a Situação dos Jornalistas”, realizado em Tegucigalpa no último mês de outubro, que contou com a presença de jornalistas vindos de toda a América Latina, a coordenadora de notícias da Radio Progresso, Karla Rivas, apresentou um relatório no qual apontava a grande concentração de meios de comunicação que existe em Honduras.
Páginas famosas e com consideráveis números de seguidores como ‘Política no Face’, ‘Soldadinho de Chumbo’ e ‘Brizola Comenta’ saíram do ar por meio de denúncias de usuários em publicações relacionadas a candidatos à campanha presidencial de 2014.
Por Claudia Rocha, integrante do Núcleo do Centro de Estudos Barão de Itararé em São Paulo
O ano de 2014 já começou com um intenso debate sobre a concentração dos meios de comunicação no Peru, envolvendo até o presidente do país, Ollanta Humala. O chefe de Estado criticou em entrevistas a compra pelo Grupo El Comércio, no ano passado, da maior parte das ações da Empresa Periodística Nacional S.A., conhecida como Epensa, e sugeriu que o tema seja discutido no Congresso.
Por Marina Terra*, no Opera Mundi**
No fim de outubro, a rainha Elizabeth II, com respaldo dos principais partidos do governo e da oposição, assinou Carta Régia estabelecendo novos mecanismos de regulação para a imprensa na Grã-Bretanha. Foram fixadas penalidades duríssimas para os órgãos que invadirem a privacidade dos cidadãos, atropelarem as leis e usarem de má-fé no tratamento das notícias.
Por Franklin Martins*, Carta Capital
As consequências das denúncias de espionagem eletrônica feitas por Edward Snowden e divulgadas pela imprensa mundial mostraram como um fato jornalístico pode alterar não só as rotinas de jornais, revistas, telejornais e sites noticiosos como deflagrar um processo político, diplomático e corporativo que vai muito além das redações.
Por Carlos Castilho, Observatório da Imprensa
Em sua fala durante o 13º Foro de São Paulo, realizado na capital paulista em agosto deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a necessidade de a esquerda ter seus próprios meios de comunicação: “não podemos ficar apenas reclamando que os adversários usem a mídia contra nós”, declarou. Na América Latina, importantes passos foram dados no sentido de democratizar a comunicação e ampliar os atores sociais com espaço de representação nos meios.
Entre o final do século XIX e início do século XX, o racismo no Brasil travestiu-se de um discurso pretensamente científico ao importar as ideias das teorias da eugenia e da antropologia criminal, que eram fortemente presentes nos círculos intelectuais daqui. E foram ressignificadas. A teoria da eugenia prega a separação entre “raças”, afirmando que a mestiçagem produz um tipo degradado de ser humano. É a base de políticas segregacionistas, como o apartheid.
Por Dennis de Oliveira, Revista Fórum
Não há novidade nenhuma em afirmar que os meios de comunicação no Brasil são extremamente concentrados nas mãos de algumas poucas famílias. A surpresa que nos atinge está em saber que é justamente o dinheiro público do governo federal e dos governos estaduais e municipais o principal patrocinador dessa concentração.
Por Theófilo Rodrigues*, no jornal Correio do Brasil
No Brasil, a maioria do serviço de radiodifusão está nas mãos de empresas privadas que, por visarem ao lucro, têm pouco interesse em inovar seu conteúdo e linguagem ou mesmo em cumprir os preceitos constitucionais de priorizar finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas em sua programação.
Por Mônica Mourão*, para o blog Intervozes na Carta Capital
No Brasil, a maioria do serviço de radiodifusão está nas mãos de empresas privadas que, por visarem ao lucro, têm pouco interesse em inovar seu conteúdo e linguagem ou mesmo em cumprir os preceitos constitucionais de priorizar finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas em sua programação.
Por Mônica Mourão*, para o blog Intervozes na Carta Capital