Lideranças da comunidade indígena Guarani-Kaiowá emitiram, na segunda-feira (5), uma nota de repúdio à reportagem publicada na revista Veja sobre a situação dos indígenas no Mato Grosso do Sul. Para eles, a matéria assinada por Leonardo Coutinho é racista e discriminatória.
De acordo com informação do Partido dos Trabalhadores (PT), a sigla voltará a fazer campanha por mudanças na regulação dos meios de comunicação. "O PT vai continuar levantando esta bandeira", disse o presidente Rui Falcão a correspondentes estrangeiros.
O mais novo mito das eleições municipais de 2012 informa que tivemos um alto número de brancos, nulos e abstenções. Até a presidente do TSE, Carmen Lucia, se disse preocupada com isso.
Por Altamiro Borges, em seu blog
"Depois do julgamento do mensalão, o PT voltará a fazer campanha por mudanças na regulação dos meios de comunicação." Esse é o enfoque dado pela Folha de S. Paulo na edição desta quinta-feira (1º), para um assunto de suma importância para o país. Mais uma vez, a democratização da mídia é divulgada de maneira errada. Desta vez, foi para encorpar a cobertura tendenciosa do chamado mensalão.
Nos debates sobre democratização dos meios de Comunicação no Brasil uma expressão é quase obrigatória: coronelismo eletrônico. Ela representaria a síntese de uma política atrasada, autoritária e concentradora que envolve, em sua essência, a terra, o Estado, as relações econômicas e o conjunto de comunicação nos espaços do poder.
Por José Cristian Góes*
A famiglia Mesquita confirmou hoje à tarde a extinção do Jornal da Tarde. Mas, como brinca José Simão, ela “tucanou” a falência. O título da matéria no seu sítio afirma que “Grupo Estado anuncia revisão de portfólio”.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Na tarde desta segunda-feira, o Grupo Estado tornou oficial o fechamento do jornal Tarde, no qual trabalham hoje 44 jornalistas. A última edição circula em 31 de outubro, e na terça-feira (30) é o último dia de trabalho da redação. A reação dos jornalistas do JT, em conjunto com o sindicato da categoria, desde que a informação sobre o fim do jornal vazou há duas semanas, conseguiu barrar as demissões por um período de um mês, para que haja uma negociação entre as partes.
O contribuinte deve estar satisfeito com o gasto do seu dinheiro para manter a TV. Alguns acham que há funcionários de mais, um ou outro apaniguado indicado por uma autoridade, mas o serviço que ela presta é de grande relevância para a cidadania e o desenvolvimento da democracia no Brasil.
Por Heródoto Barbeiro*
Ocorreu, na última terça-feira (23), a primeira reunião do Conselho Consultivo do Rádio Digital. O encontro foi realizado no auditório do Ministério das Comunicações, em Brasília, e o grupo tem o papel de avaliar qual padrão tecnológico é mais adequado para o país.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho com informações da Pulsar ))) Brasil
Na terça-feira, a tela do JN voltou a ser o que se espera de um telejornal da Globo em véspera de eleição: sob comando de Ali Kamel (um diretor de jornalismo que gasta seu tempo tentando intimidar blogueiros com ações judiciais), a TV da família Marinho fez um balanço de 18 minutos sobre o “mensalão”. Repita-se: balanço sobre um julgamento que não acabou.
Por Rodrigo Vianna*
“Não há erro: os meios de comunicação simplesmente são grandes conglomerados empresariais que têm interesses econômicos e políticos. Na América Latina, os monopólios midiáticos têm um poder fenomenal que vêm cumprindo na função de substituir os partidos políticos de direita que caíram em descrédito e que não têm capacidade de chamar a atenção nem a vontade dos setores conservadores da sociedade”. Assim o politólogo e cientista social argentino Atilio Boron caracteriza a canalha midiática.
Movimento dos Sem-Mídia, presidido por blogueiro Eduardo Guimarães, protocolou uma ação na junto à Procuradoria Geral Eleitoral e ao Ministério das Comunicações, contra a Rede Globo por causa dos 18 minutos dedicados ao especial sobre o mensalão, veiculado após o horário eleitoral gratuito na terça-feira (23). A emissora é comandada por Ali Kamel, que nunca se recuperou da edição do debate entre Lula e Collor em 1989, é acusada de partidarismo.