O senador Humberto Costa (PT-PE), relator do processo no Conselho de Ética do Senado que pode levar à cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (ex-DEM – GO), anunciou, esta semana, que concluiu a investigação sobre o caso e que deverá apresentar seu parecer final na próxima segunda-feira (18). Demóstenes responde a processo disciplinar pelo seu relacionamento com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Na próxima segunda-feira (18), o Conselho de Ética do Senado dará seu veredicto sobre o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), quando o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) será lido e votado. A data foi marcada pelo presidente do conselho, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).
Uma gravação da Polícia Federal, obtida pelo jornal O Globo, entre Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o ex-vereador de Goiânia Wladmir Garcez revela a participação do contraventor na venda da casa de Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás.
A melhor forma de ajudar a recuperação da oposição direitista é transformar a CPI num repto moralista, aproveitando a “onda” anti-Demóstenes (a direita quer se livrar dele), apenas invertendo a mão do que vinha acontecendo contra Lula.
Por Tardo Genro (*)
A CPI realizada pelo Congresso Nacional que tenta investigar a influência do bicheiro Carlinhos Cachoeira sobre o poder público acabou suscitando um debate tão inesperado quanto necessário no país: a relação da mídia com as esferas de poder, sejam elas políticas ou econômicas.
O vídeo acima confirma que o tucano Marconi Perillo começa a ser abandonado pelo seu próprio partido. Constrangido, o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias, não gostou do que ouviu na tarde de hoje do empresário Walter Santiago na CPI do Cachoeira sobre a venda da mansão do governador goiano por R$ 1,4 milhão. “Nós temos que questionar o governador”, fustigou o senador paranaense.
Por Altamiro Borges, em seu Blog*
Após um depoimento meloso e patético à Comissão de Ética do Senado, em que apelou para Deus e para a clemência de seus pares, o ex-demo Demóstenes Torres foi alvo de uma bateria de perguntas. A partir daí o ventilador no esgoto do ex-paladino da ética e assassino de reputações começou a fazer suas vítimas. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e o editor da Veja, Policarpo Junior, aparecem entre elas.
O depoimento do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) nesta terça-feira (29) no Conselho de Ética do Senado não comoveu, nem convenceu. Ele negou as acusações de que teria atuado em favor do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ou que teria participação em negócios ilícitos conduzidos pelo empresário.
Com um discurso de poucos mais de 20 minutos, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), tentou se defender no processo de cassação no Conselho de Ética do Senado, onde está sendo julgado. Nesta terça-feira (29), ele fez a sua defesa e apelou para todos os recursos – de estar usando remédios para dormir, de ter perdido os amigos, de ser “vítima da maldade” e ter redescoberto Deus e readquirido a fé. “Devo dizer que vivo o pior momento da minha vida”, afirmou.
Escutas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal (PF), com autorização da Justiça, durante a Operação Monte Carlo, questionam se o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, “pegou carona” em um jatinho fornecido pela quadrilha de Carlinhos Cachoeira, no dia 25 de abril de 2011, quando teria retornado da Alemanha ao Brasil, na companhia do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).
Por Najla Passos e Vinicius Mansur, na Carta Maior
Noite fria, um bom vinho e show do grupo de chorinho de Luis Nassif. Esse foi o cenário que reuniu cerca de 150 pessoas no Restaurante Villa Tavola, na Avenida 13 de maio, São Paulo, para comemorar o aniversário de dois anos do Centro de Mídia Barão de Itararé.
Chega a ser espantoso alguém ter que dizer isto. Escrever o que vai adiante equivale a dizer que o Sol é amarelo: é imperioso que a CPMI do Cachoeira convoque o diretor da revista Veja Policarpo Júnior porque é imensa a suspeita de que ele tinha conhecimento de que o bicheiro dirigia um esquema criminoso envolvendo políticos, empresários e autoridades.
Por Eduardo Guimarães*