Atualização do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) revela que 125 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias de dengue, 552 estão em alerta e 847 cidades apresentam índice satisfatório.
Os casos de dengue no estado do Rio caíram 97%, quando comparados os dados de janeiro a outubro deste ano com os do mesmo período de 2013 – o que representa a maior queda da doença no país em 2014. De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Alexandre Chieppe, esse é um dos menores índices da série histórica da dengue no estado.
Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira (4) indicam que 533 municípios brasileiros estão em situação de alerta para a dengue e 117 correm o risco de registrar uma epidemia da doença.
Nesta terça-feira (4), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, anuncia a campanha nacional de prevenção contra o vírus da dengue e também contra a febre chikungunya, ambos transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti. Historicamente, o pico de surtos de dengue ocorre no primeiro semestre do ano, entre os meses de abril e maio.
A nova vacina contra a dengue, que já passou por todas as fases de estudos e testes, mostrou redução de 95,5% das formas graves da doença, inclusive a do tipo hemorrágica, na etapa de testes no Brasil e na América Latina. Até a primeira semana de outubro pelo menos 377 pessoas morreram em decorrência da dengue no país.
Depois de 20 anos em desenvolvimento, a vacina contra a dengue em estágio mais avançado no mundo chegou à etapa final mostrando eficácia de 60,8% contra os quatro sorotipos da doença. Outro resultado é que entre as pessoas que foram vacinadas e, mesmo assim, tiveram dengue, houve redução de 80,3% no número de internações com relação a quem não foi imunizado.
Mais duas mortes por dengue foram confirmadas nesta semana na capital paulista, totalizando 12 vítimas neste ano, informou a Secretaria Municipal de Saúde. O levantamento aponta 15.969 casos da doença no município até a 28ª semana epidemiológica. O número é seis vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 2.509 pessoas foram confirmadas com a doença. Em 2013, São Paulo teve 2.617 casos.
Os casos confirmados de dengue na capital paulista chegam a 14.551 desde o início do ano, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde. Em relação à semana passada, houve alta de 6,37% no número de doentes. Não houve novos registros de mortes, assim, o total de óbitos pela doença no município continua em dez pessoas.
O total de casos de dengue confirmados na cidade de São Paulo chegou a 11.392 este ano, de acordo com levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. Mais da metade (56,3%) dos casos foi registrada em quatro semanas, entre os dias 23 de março e 19 de abril, período correspondente ao pico da doença. A taxa de incidência da cidade passou para 101,2 casos para cada 100 mil habitantes.
Os casos de dengue, este ano, na capital paulista, mais que triplicaram em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde. Foram 6.005 até a 20ª semana, em 2014, e 1.794 casos no mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2013, foram registrados 2.617 casos da doença.
Em resposta à publicações estrangeiras alertando para o risco de surto de dengue no Brasil durante a Copa do Mundo, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fizeram estudo que aponta que a probabilidade de uma epidemia de dengue é pequena.
Mais três pessoas morreram na capital paulista em decorrência da dengue, informou a Secretaria Municipal de Saúde. As vítimas foram um homem de 68 anos e duas mulheres, de 34 anos e 69 anos, respectivamente. As pessoas moravam nas regiões do Tremembé (zona norte) e do Jaguaré (zona oeste). Com isso, a cidade totaliza quatro mortes por dengue desde o início deste ano.