O anúncio foi feito após reunião entre a presidente Dilma Rousseff e os ministros da Defesa, Nelson Jobim, de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Integração Nacional, Fernando Bezerra.
Um levantamento da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República aponta que 586 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica trabalham neste momento na região serrana do Rio de Janeiro, atingida por enchentes e deslizamentos de terra.
As últimas notícias dão conta de cerca de 500 mortos em decorrência das enchentes e deslizamentos de terras somente no estado do Rio de Janeiro. São dados que demonstram a ocorrência da maior tragédia natural da história do país. Algo que comove, sensibiliza e mobiliza o país inteiro e até em outros países, tamanho alcance da tragédia.
O Ministério da Saúde montou um gabinete de crise para coordenar as ações de assistência médico-hospitalar para as vítimas das chuvas que atingem, principalmente, as cidades de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, na região serrana do estado do Rio. Mais de 500 pessoas morreram e ainda há dezenas de desaparecidos e milhares de desabrigados.
As previsões meteorológicas para o estado do Rio de Janeiro não são as melhores e a situação pode ficar ainda pior, disse hoje (13) o governador Sergio Cabral. Segundo ele, não são apenas os municípios da região serrana – onde mais de 470 pessoas morreram em consequência dos temporais – que estão em situação crítica.
A ajuda humanitária do Brasil para as vítimas das chuvas na Venezuela – um total de 12 toneladas de medicamentos como antibióticos e soro, entre outros produtos – chegou nesta terça-feira (28) à capital do país, Caracas. A remessa foi recebida pelos diretor nacional de Proteção Civil e Administração de Desastres, Luís Díaz Curbelo, e pelo diplomata brasileiro Márcio Blois, além do comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, vice-almirante Diego Guerra.