De acordo com informações do Observatório Vulcanológico e Sismológico da Costa Rica (Ovsicori), publicadas nesta quinta-feira (24), um terremoto de 5,2 graus na escala aberta de Richter sacudiu na madrugada quase todo o território nacional, sem provocar vítimas nem danos materiais.
O governo federal enviou neste sábado (12) à Angra dos Reis uma equipe da Força Nacional de Emergência/Grupo de Apoio a Desastres (Gade) para auxiliar a cidade na temporada de chuvas de verão. Dois técnicos da unidade vistoriaram algumas áreas atingidas pelas chuvas da madrugada passada.
Foi anunciado nesta quinta-feira (10) que o prefeitoFernando Haddad executou Ordem Interna 1/2013 que determina que a Superintendência de Habitação Popular (HABI) possa utilizar verbas emergenciais para atender a população de áreas públicas que tenham sido interditadas por risco geológico. A atualização e a agilidade dos procedimentos de remoção fazem parte do pacote de medidas já anunciado pela Prefeitura para combater os danos causados pelas chuvas na cidade.
De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (9), de 2010 a 2012, o governo federal, por meio do Ministério da Integração Nacional, destinou R$ 425,9 milhões para obras de construção e socorro às vítimas de desastres naturais, sobretudo por causa de chuvas, no Estado do Rio de Janeiro. Desses recursos, R$ 339,3 milhões, 79% do total, já foram pagos ao governo estadual.
Para fortalecer a gestão de riscos em desastres naturais, o governo brasileiro se uniu a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) em um projeto de cooperação na área que foi discutido nesta segunda-feira (7) pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, e pelo presidente da Jica, Akihiko Tanaka. O objetivo é melhorar a capacidade brasileira de avaliar e reduzir riscos, aperfeiçoar o monitoramento e conduzir pesquisa sobre desastres naturais.
Os moradores de Xerém, distrito do município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, começam a ter o abastecimento de água e luz restabelecido. A região foi atingida por um temporal na quinta-feira (3) que inundou e destruiu casas, ruas e pontes, deixando muita gente desabrigada e desalojadas.
Mais um ano. E mais uma vez uma tragédia é causada pelos efeitos da chuva no Rio. Choro, sofrimento, impotência, indignação, perdas, pedidos de socorro e solidariedade… Cenas e sentimentos que se repetem pela existência de desastres naturais cujas consequências continuam trágicas pela falta de atuação preventiva das autoridades constituídas.
Por Jandira Feghali*
A Cruz Vermelha montou 11 pontos de recolhimento e distribuições de doações para as vítimas das enchentes na Baixada Fluminense. De acordo com a voluntária Regina Celis da Silva o movimento é grande desde sexta-feira (4).“Estamos precisando de alimento, principalmente não perecíveis, de colchonetes, roupas de bebê e produtos de higiene,” disse.
Balanço da Defesa Civil Estadual, divulgado no início da noite desta quinta-feira (4), aponta um total de 444 desabrigados e 2.167 desalojados pelas chuvas em municípios das regiões metropolitana, serrana e sul do estado.
Os municípios de Teresópolis e Petrópolis, na região serrana do Rio, continuam em estado de alerta devido à chuva que atinge todo o estado. Em entrevista à Rádio Nacional, o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, informou nesta sexta-feira (4) que cerca de 30 pessoas ainda estão desalojadas em casas de parentes e que o serviço de engenharia da prefeitura está fazendo o laudo técnico para saber se houve perda total ou parcial dos imóveis dos moradores.
De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (3) pela Defesa Civil Estadual, o número de desalojados e desabrigados em todo o estado em consequência das chuvas soma 3.760.
O governo mexicano informou nesta quarta-feira (2) que o país se mantém em alerta climatológico diante de um forte temporal que trará consigo chuvas, ventos e baixas temperaturas, o qual poderá afetar a grande parte do país.