O rendimento médio mensal de trabalho da população 1% mais rica foi quase 34 vezes maior que da metade mais pobre em 2018. A parcela de maior renda arrecadou R$ 27.744 por mês, em média, enquanto os 50% menos favorecidos ganharam R$ 820. Desde o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff, a desigualdade avança. Na comparação com 2017, houve um aumento de 8,4% na renda das pessoas mais ricas – e, para piorar, uma queda nos ganhos das classes que formam os 30% mais pobres.
Qual o principal problema do Brasil hoje? Podemos ter respostas diferentes, dependendo do ponto de vista de quem responder. Mas, se estivermos falando em relação à qualidade de vida dos brasileiros e ao crescimento sustentável da economia do país, a resposta será sempre a mesma: desigualdade.
Por Geraldo Julio*
Ao falar neste sábado (12) para uma multidão presente ao Santuário Nacional, em Aparecida do Norte, o arcebispo Dom Orlando Brandes, afirmou:"Temos o dragão do tradicionalismo. A direita é violenta, é injusta, estão fuzilando o Papa, o Sínodo, o Concílio Vaticano II",
Pobreza cresceu 10,4% ao ano e desemprego, 20,1% desde 2015. Desigualdade cresce sete vezes mais rápido do que nas crises da ditadura
Por Marcio Pochmann*
Estudo aponta: toda a América Latina flagela suas maiorias com impostos abusivos, mas anistia super-ricos e corporações. Contra mito da “austeridade”, movimentos propõem: taxar grande capital, renda e patrimônio, conforme já o fazem diversos países
Por Gabriel Casnat
Com base nos dados da PNAD Contínua do IBGE, pesquisa da FGV revelou que a desigualdade de renda no Brasil aumentou no segundo trimestre deste ano pelo 17º trimestre consecutivo, o que representa o ciclo mais longo já registrado no país.
Aprovada em dois turnos na Câmara dos deputados, a reforma da Previdência em tramitação no Senado vai aumentar a desigualdade social e de renda no Brasil. Ao atingir grande massa de pessoas que recebem baixos salários ou aposentadorias, as novas regras ampliarão o fosso entre os mais ricos e os mais pobres. É o que avaliam especialistas que participaram, nesta quinta-feira, de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.
“Nem mesmo em 1989, que constitui o nosso pico histórico de desigualdade brasileira, houve um movimento de concentração de renda por tantos períodos consecutivos.”, diz o texto introdutório do estudo ‘A Escalada da Desigualdade’, publicado nesta quinta-feira 15 pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, o FGV Social. A análise destaque do estudo diz sobre uma escalada da desigualdade social nos últimos 4 anos.
"Em um país tão desigual, deixar apenas os trabalhadores e, a depender da reforma tributária, talvez os empresários como responsáveis por um sistema contributivo de aposentadoria é condená-lo, especialmente nas circunstâncias atuais".
Por Thomas Piketty, Marc Morgan, Amory Gethin e Pedro Paulo Zahluth Bastos*
O governo do capitão vive espalhando aos quatro ventos que sua proposta de reforma previdenciária veio para acabar com os privilégios existentes em nosso País. E para tanto a PEC 06 distribuía maldades para dificultar o acesso aos benefícios no interior do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). Só que para essa turma liderada pelo superministro Paulo Guedes, os verdadeiros privilegiados seriam aqueles que recebem alguma aposentadoria ou pensão do INSS.
*Paulo Kliass
As consequências do panorama atual, aponta estudo, são o crescimento do abismo entre ricos e pobres.
Por Carlos Drummond, da CartaCapital
Dados divulgados, nesta quarta-feira (22), pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, mostram que não há exagero nesse título.
Por Marcos Aurélio Ruy*