Ex-senadora diz que o capitalismo empobrece a maioria do povo. Ela cita algumas medidas que têm contribuído para a desigualdade no mundo.
A marca da semana foi a ação do governador Flávio Dino do Maranhão, em defesa do diálogo e da ampla frente de democratas para derrotar a extrema direita na eleição presidencial de 2022. Em contapartida, o ministro da Fazenda Paulo Guedes vende o Brasil em Davos, na Suíça, com promessas entreguistas absurdas ao grande capital multinacional. O desastre ambiental de Brumadinho (MG) completou um ano e a ameaça de novos desastres continua, assim como a imp0unidade das empresas culpadas. A política do governo mantém os salários perdendo para a inflação. E partidos da oposição querem investigar o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Onyx Lorenzoni por compra de votos na Câmara dos Deputados. A luta pela democracia é cada vez mais urgente e necessária!
O estudo aponta que a desigualdade global está em níveis recordes e o número de bilionários dobrou na última década.
Estão propondo mudanças perigosas, que podem desfigurar o programa.
O Brasil está entre os países com maiores desigualdades do mundo, por tributar proporcionalmente mais os pobres e menos os ricos. Os dados comprovam que a elite brasileira paga menos impostos que a classe média e a população de baixa renda
Relatório anual do Fórum Econômico Mundial mostra que não houve melhoras na área trabalhista
É o que defenderam economistas críticos às medidas de austeridade do ministro Paulo Guedes, como as recém-anunciadas PECs do Plano Mais Brasil, em encontro promovido pela FES e Brasil Debate.
“Longe de incentivar a economia e proteger o trabalho o governo liberal-autoritário restringe os direitos trabalhistas e desarticula a cadeia de proteção social”.
A vergonhosa desigualdade de renda no Brasil é um dos destaques do relatório de desenvolvimento humano divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Segundo o estudo, o País é o sétimo país mais desigual do mundo, ficando atrás apenas de nações do continente africano. Pior: em termos de concentração de renda, os brasileiros ficam na penúltima colocação. Apenas o Catar concentra mais renda entre o 1% mais rico da população do que o Brasil.
O IBGE divulgou recentemente os dados sócios econômicos de 2018 através dos quais se pode avaliar a realidade brasileira.
Por Aluisio Arruda*
Mudanças trabalhistas de Temer, junto a medidas do governo Bolsonaro, acentuam precariedade no mundo do trabalho, analisam professores Ricardo Antunes e Andréia Galvão.
Por Liana Coll, do Jornal da Unicamp
A desigualdade social, a falta de emprego, de dinheiro e de perspectivas, de acesso à saúde, à educação, à segurança e à assistência que atingem a grande maioria de nosso povo, provocando toda ordem de sofrimento, não sensibilizaram o governo Bolsonaro. Não é novidade que sua meta é implantar uma cruel agenda neoliberal – aos moldes daquela que, hoje, revolta a população chilena.
Por Abigail Pereira, vice-presidenta do PCdoB-RS