Em artigo, a ex-presidenta Dilma Rousseff diz que a morte de Ághata Felix, ferida com um tiro de fuzil nas costas no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, tem vários autores, entre os quais os governos de Wilson Witzel e de Bosolnaro que incentivam ações violentas das forças de segurança.
Michel Temer é um político cuidadoso com as palavras. Mesmo assim, comete alguns deslizes. Na segunda-feira, ele incorreu num típico ato falho. Em entrevista ao Roda Viva, usou o termo “golpe” ao comentar o processo que o alçou à Presidência. “Eu jamais apoiei ou fiz empenho pelo golpe”, disse. “Eu não era adepto do golpe”, insistiu. “Eu não poderia ser o articulador de um golpe”, acrescentou.
Por Bernardo Mello Franco
A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff faz conferência sobre o Brasil contemporâneo na Universidade Sorbonne, em Paris, em 17 de setembro de 2019.
Por Paloma Varón, da RFI
Ex-presidenta brasileira, Dilma Rousseff foi a principal atração política da Festa de L’Humanité, em Paris, na noite deste sábado (14); ela falou para uma plateia de europeus, de diversos países, em ato de solidariedade ao Brasil e contra a prisão de Lula.
Em sua conta no Twitter, advogada e deputada estadual Janaína Pascoal admite, neste sábado (14) que ex-presidenta Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade. A repercussão foi imediata.
Tomando café da manhã no domingo, detalhava a Rosane, minha esposa, os últimos diálogos publicados pela Folha e Intercept. Lia, da tela do celular, o diálogo de Deltan com seu colega Andrey, que lhe alertara acerca da ilegalidade dos grampos telefônicos e da ilegalidade da divulgação da conversa entre Lula e Dilma, naquele fatídico dia 16 de março de 2016. Deltan diz, então:
*Por Lenio Luiz Streck
Este final de semana, uma nova reportagem da Folha de S.Paulo em parceria com o site The Intercept Brasil trouxe à tona um novo capítulo sobre o uso político da operação que deveria combater a corrupção no país. A reportagem mostra o então juiz Sergio Moro – atual ministro da Justiça – conspirando abertamente para impedir a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil e tirar a ex-presidente Dilma Rousseff do poder.
Por meio de um manifesto, mais de 150 juristas pedem afastamentos dos procuradores da Lava Jato e a investigação sobre o ex-juiz Sérgio Moro pela “grave transgressão jurídica” na divulgação de áudio de conversas telefônicas entre a então presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Reportagem da Folha de S.Paulo deste domingo (8), em parceria com Intercept Brasil, revela que os procuradores agiram politicamente para o afastamento da presidenta.
A luta contra os ataques do governo Bolsonaro à soberania nacional foi reforçada nesta quarta-feira (4) na Câmara dos Deputados. Um ato suprapartidário reuniu representantes de diferentes legendas, lideranças políticas e sindicais e representantes do movimento social para dar um basta às ações encampadas pelo atual governo.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
Em histórico discurso em 31 de agosto de 2016, a presidenta foi profética. “Vão capturar as instituições do Estado para colocá-las a serviço do mais radical liberalismo econômico e do retrocesso social”, denunciou.
Novas revelações do The Intercept Brasil mostraram que o então juiz Sergio Moro agiu para evitar que procuradores da Lava Jato apreendesse os celulares do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha no momento da sua prisão.
Por Iram Alfaia
“Este é um governo neoliberal e neofascista. Essa visão incomoda o centrão, a direita mais civilizada, a centro-direita. Eles achavam que iriam tutelar o Bolsonaro, que iriam conseguir fazer com que se civilizasse um pouco. E não os constrangesse com as manifestações toscas, não civilizadas, grosseiras que ele faz sistematicamente.” A avaliação é de Dilma Rousseff (PT), em entrevista a Leonardo Sakamoto (UOL).