A defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff considerou que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de absolver a chapa Dilma-Temer das acusações de abuso do poder político e econômico foi um reconhecimento da soberania popular.
Por Ivan Richard Esposito para Agência Brasil
Após quatro dias de julgamento, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou nesta sexta (9) contra a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições de 2014, pelas acusações de abuso de poder político e econômico. O placar da votação ficou em 4 a 3. O voto de desempate foi proferido há pouco pelo presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes.
A defesa da presidenta Dilma Rousseff considerou positiva a sinalização de ministros do Tribunal Superior Eleitoral nesta quinta-feira (8), de se posicionarem contrários ao exame das delações da Odebrecht no julgamento da ação da chapa reeleita em 2014.
Em entrevista ao Brasil 247, o sociólogo Boaventura Sousa Santos, um dos mais importantes intelectuais da atualidade, fez uma definição lapidar sobre a tragédia brasileira.
Durante o terceiro dia de julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (8), os ministros sinalizaram que acatam os argumentos da defesa de que os supostos fatos narrados pelos delatores da Odebrecht não podem ser considerados no processo, pois não consta da ação inicial movida pelo PSDB contra a chapa reeleita em 2014.
Após o debate de questões preliminares apontadas pelos advogados de defesa, o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), suspendeu nesta quarta-feira (7) a leitura de seu voto no julgamento do processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, de 2014. Com isso, a análise das acusações contra a ex-presidenta Dilma Rousseff e Michel Temer será feita nesta quinta (8).
A presidenta Dilma Rousseff fez conferência no TUCA, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), na abertura do 3º Salão do Livro Político. Dilma, que foi torturada na ditadura militar e golpeada na democracia, falou sobre estado de exceção. O professor da PUC-SP Rafael Valim, autor do “Estado de exceção: a forma jurídica do neoliberalismo”, também participou do evento para comentar a conferência da presidenta.
A presidenta eleita Dilma Rousseff participou da abertura do 6º Congresso Nacional do PT, nesta quinta-feira (1º), em Brasília. Ao lado do ex-presidente Lula, Dilma discursou e defendeu a realização de eleições diretas e não poupou críticas ao governo de Michel Temer.
Advogados dizem que depoimentos de Mônica Moura, João Santana e Marcelo Odebrecht devem ser considerados inválidos e que separação de contas não é possível: "Só há um tesoureiro, o Edinho Silva"
Flávio Caetano, advogado de defesa da presidenta eleita Dilma Rousseff, vai apresentar as provas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em audiência na próxima terça-feira (6), de que o casal João Santana e Monica Moura prestaram falso testemunho à Justiça Eleitoral e mentiu ao apontar o uso de caixa dois na campanha de reeleição de Dilma Rousseff.
Contando com atores estratégicos, os usurpadores lograram êxito em seu plano de sabotagem da ordem constitucional.
Por Paulo Kliass*
A defesa de Dilma Rousseff encaminhou nesta quarta-feira (24), petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando julgamento de ação que trata sobre a legalidade do impeachment da presidenta em 2016. O caso está nas mãos do ministro Alexandre de Morais, desde que o ministro Teori Zavascki faleceu, em janeiro deste ano. A ação que defende a nulidade do processo de impeachment foi apresentada pelo advogado José Eduardo Cardozo em setembro do ano passado.