Como a secretária do Orçamento Federal esclareceu na Comissão Especial do Impeachment o que muitos senadores preferem não saber
Por Raimundo Rodrigues Pereira*
A Comissão Especial do Impeachment – CEI, para abreviar – funciona há cerca de dois meses e meio, numa sala de acesso restrito no Anexo 2 do Senado da República e suas atividades têm tido escassa repercussão.
Por Raimundo Rodrigues Pereira*
A presidente Dilma Rousseff acredita na chance de reversão de seu afastamento pelo processo de impeachment e agradeceu o apoio dos que protestam contra o golpe, mas pediu mobilização ainda nos últimos dias antes da votação final, marcada para o dia 29 no Senado.
Em recente entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha, a presidente Dilma Rousseff observou que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha declarava ter feito negociações com “os interessados” sobre uma lei para democratização econômica dos meios de comunicação. Dilma disse que o Brasil precisa restringir a concentração excessiva da mídia nas mãos de poucos grupos, pois isso prejudica a democracia.
Por meio das redes sociais, a presidenta eleita Dilma Rousseff se solidarizou com a atriz Letícia Sabatella, que foi agredida com xingamentos e cercada por um grupo que defende o golpe durante ato no último domingo (31), em Curitiba, no Paraná. Letícia foi chamada de "puta", "sem-vergonha" e outros nomes por conta de sua posição política, contra o golpe.
Em entrevista à BBC Brasil e BBC Mundo, a presidenta eleita Dilma Rousseff destacou que é preciso “lutar” pela realização de um plebiscito que consulte a população sobre a necessidade de uma eleição presidencial antecipada. Ela contou que divulgará nesta semana os detalhes de sua proposta, em carta direcionada ao povo brasileiro e ao Senado.
A Senadora Gleisi Hoffmann, do PT, afirmou que parlamentares aliados da presidente Dilma Rousseff irão contestar o relatório final do senador Antônio Anastasia (PSDB), sobre o processo de impeachment.
Em artigo publicado no Brasil 247, o colunista Emir Sader relata encontro que teve com a presidenta eleita Dilma Rousseff na última quarta-feira (27). Segundo ele, quando questionou a presidenta sobre qual será a primeira ação que fará ao retomar o seu mandato, Dilma foi enfática: "Vou restabelecer os direitos de todos, que estão sendo tirados". Confira a integra do artigo.
A assessoria de imprensa da presidenta Dilma Rousseff informa ela ganhou o direito de resposta na Justiça Cível de Brasília, em ação movida pela Advocacia Geral da União, contra a revista IstoÉ. Trata-se da primeira vitória da presidenta Dilma contra IstoÉ, que em 1º de abril deste ano, deu capa para a reportagem “Uma presidente fora de si”, assinada por Débora Bergamasco e Sérgio Pardellas. A Justiça condenou IstoÉ em processo que corre no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
O ex- ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, advogado de defesa da presidenta Dilma Rousseff, entregou no prazo, na tarde desta quinta-feira (28), as alegações finais da defesa no julgamento de impeachment na Comissão Especial do Senado.
O golpe em curso contra a presidenta Dilma Rousseff é machista, misógino, racista e LGBTfóbico, afirma Maria das Neves, que representa a União Brasileira das Mulheres na Frente Povo Sem Medo.
Dilma Rousseff, em entrevista à Rádio France Internacional, nesta semana, destacou o lado sexista do golpe em curso no País. Para a presidenta, existe no País um surto de misoginia.