O governador do estado Maranhão Flávio Dino (PCdoB) e deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), líder da Minoria na câmara dos Deputados, se solidarizaram com a ex-presidenta Dilma Roussef, agredida verbalmente em um voo.
Sob o comando de Sergio Moro – o juizeco presenteado com um ministério no laranjal de Jair Bolsonaro pelos serviços sujos prestados –, a Polícia Federal perdeu qualquer credibilidade. Nesta terça-feira (5), ela solicitou a prisão da ex-presidenta Dilma Rousseff numa operação sobre esquema de propinas do Grupo J&F. O pedido absurdo, porém, foi negado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas gerou repulsa.
Por Altamiro Borges*
Após o clã Bolsonaro ser mencionado nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco, tentar obstruir o trabalho da Justiça, estar enrolado em esquemas envolvendo candidaturas laranjas e “rachadinhas”, uma nova onda de destemperos envolvendo a família do presidente estourou na imprensa e nas redes sociais para desviar o foco das ações da família.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
A ex-presidenta Dilma Rousseff divulgou nota em contesta o pedido de prisão contra ela feito pela Polícia Federal e negado pelo Ministro Edson Fachin, do STF. Dilma afirma que sempre colaborou com investigações e jamais se negou a prestar testemunho perante a Justiça Federal, nos casos em que foi instada a se manifestar.
Ninguém, dos órgãos de imprensa, pode se declarar surpreendido pela manifestação do deputado Eduardo Bolsonaro a favor do AI-5. Na verdade, ninguém pode se surpreender porque já houve seguidas manifestações contra a democracia por parte da família Bolsonaro.
*Por Dilma Rousseff
O levante popular no Chile e a importante vitória na Argentina impulsionaram um conjunto de comparações com a situação brasileira.
*Ricardo Cappelli
O Ministério Público Federal pediu a absolvição sumária dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff em denúncia apresentada em setembro de 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal). Sem provas, Janot acusava Lula e Dilma de envolvimento em crimes tachados pejorativamente de “quadrilhão do PT”.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, a ex-presidenta rechaçou as insinuações contidas na delação do ex-ministro, convenientemente vazada pela Lava Jato, justamente quando as manobras ilegais e arbitrariedades estão sob escrutínio do STF.
Em entrevista à imprensa espanhola, a ex-presidenta Dilma Rousseff considerou uma “vergonha planetária” o discurso de Jair Bolsonaro na ONU. Para ela, Bolsonaro “prejudica a imagem do Brasil em todo o mundo”. Para ela, o governo Bolsonaro é “neofascista” com repercussão na blogosfera.
Em artigo, a ex-presidenta Dilma Rousseff diz que a morte de Ághata Felix, ferida com um tiro de fuzil nas costas no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, tem vários autores, entre os quais os governos de Wilson Witzel e de Bosolnaro que incentivam ações violentas das forças de segurança.
Michel Temer é um político cuidadoso com as palavras. Mesmo assim, comete alguns deslizes. Na segunda-feira, ele incorreu num típico ato falho. Em entrevista ao Roda Viva, usou o termo “golpe” ao comentar o processo que o alçou à Presidência. “Eu jamais apoiei ou fiz empenho pelo golpe”, disse. “Eu não era adepto do golpe”, insistiu. “Eu não poderia ser o articulador de um golpe”, acrescentou.
Por Bernardo Mello Franco