O aumento da jornada diária para até 12 horas, anunciado pelo ministro do Trabalho, é apenas uma delas.
A oligarquia escravocrata pretende aumentar a jornada de trabalho para 12 horas. Do jeito que a coisa vai, será revolucionário lutar por folga aos domingos.
Por Jeferson Miola*, na Carta Maior
Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito da Diocese de Blumenau, fez um sermão, no dia 7 de setembro, em defesa dos trabalhadores e repleto de críticas ao sistema capitalista, que classificou como “explorador e sem vergonha, responsável pela miséria de milhões no mundo”. Durante missa no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, ele chamou a atenção para a desigualdade de renda no país e o quadro que se delineia de ataque aos direitos trabalhistas e previdenciários no país.
A ofensiva golpista contra a CLT se explica pela história das relações de trabalho no Brasil. Além de ser uma legislação trabalhista moderna, nunca aceita pelo capital, ela têm um forte componente histórico que se confronta com a ideologia dos golpistas.
Por Osvaldo Bertolino*
Vivemos nos últimos dias uma contradição espetacular. Se perguntarmos a cada um de nós o que mudou agora, muito poucos (duas extremadas minorias) poderiam responder com precisão: os que ganharam e os que perderam diretamente com as mudanças ocorridas. A imensa maioria não realizou ainda nenhuma nova mudança.
Por João Guilherme Vargas Netto*
É vergonhosa a proposta do governo de criar duas novas modalidades de contrato de trabalho e colocar isto como prioridade da agenda econômica ao lado da reforma previdenciária.
Por Miguel Torres
Na quinta-feira (25), após participar do seminário comemorativo dos 75 anos da Justiça do Trabalho, no Rio de Janeiro, o "ministro" Ronaldo Nogueira informou à imprensa que o governo golpista vai enviar ao Congresso Nacional, "na primeira quinzena de dezembro", a sua proposta de reforma das leis trabalhistas.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
E agora José? E agora Maria, a que amava João, que amava Pedro e que fomos todos golpeados pela quadrilha?
Por José Marcos de Lima Araújo*
Trabalhadores de diversos segmentos se uniram em um protesto contra a retirada de direitos sociais e trabalhistas na manhã desta segunda-feira (16/8), em Salvador. A manifestação, realizada pela CTB e pela CUT como parte do Dia Nacional de Luta em Defesa da CLT e da Previdência Social, aconteceu em frente à Superintendência Regional do Trabalho ( SRTE), na avenida Sete de Setembro, no centro da cidade.
Defesa dos interesses dos patrões, em favor de uma gestão golpista e desrespeito à CLT e à Constituição Federal, esses são os argumentos que estão escondidos por trás da linha editorial defendida pelo o impresso O Estado de São Paulo (o Estadão).
Em nota, o presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, convocou na manhã desta quinta-feira (21) os trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil para uma jornada de luta em defesa da CLT e da Previdência Social, dois alvos da gestão interina de Michel Temer.
O ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira, afirmou na quarta-feira (20), que vai enviar ao Congresso Nacional três propostas que preveem mudanças nas leis trabalhistas. As medidas, que vão incluir alterações na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), foram duramente criticadas pelo presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos.