O ministro ilegítimo do Trabalho, Ronaldo Bastos, anunciou oficialmente nesta terça-feira (20) que vai defender, no Congresso Nacional, que as leis que protegem os trabalhadores tenham menos valor que negociações isoladas entre empresas e empregados.
É parcial e manipuladora a cobertura dos principais grupos de comunicação quando se trata de direitos dos trabalhadores. Nos últimos dias, jornais como O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo tem se pronunciado sobre o tema através de editoriais e matérias defendendo a “modernização” da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)”. Como empregadores, esses mesmos grupos impõem aos trabalhadores condições precárias.
Por Railídia Carvalho
Representantes das principais centrais sindicais do país afirmaram ao Portal Vermelho que qualquer reforma trabalhista que retire direitos do trabalhador será combatida.O ministro do Trabalho do governo interino de Michel Temer, Ronaldo Nogueira, anunciou nesta quarta-feira (20) que serão encaminhadas, até o final do ano, ao Congresso propostas relacionadas à terceirização, programa de proteção ao emprego e “atualização” da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Por Railídia Carvalho
Aos poucos, de forma sorrateira, os golpistas expõem os reais motivos do impeachment da presidenta Dilma – que não tem nada a ver com as tais “pedaladas fiscais” ou com o combate à corrupção. Entre os seus objetivos, um dos principais é o de destruir a legislação trabalhista, jogando o peso da crise econômica nas costas dos assalariados com carteira assinada.
Por Altamiro Borges*
Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT) protestaram nesta terça-feira (19), na avenida Paulista, em São Paulo, contra a política de juros altos, que atualmente fixa o índice em 14,25% ao ano. A manifestação faz parte do calendário unificado de ações das centrais.
Nesta sexta-feira (22) o Coletivo de Mulheres da Fisenge irá lançar a animação “Lei é para ser cumprida”. A peça conta com a personagem Engenheira Eugênia, que é protagonista de histórias em quadrinhos publicadas há mais de três anos pela Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge). De acordo com a diretora da mulher da Fisenge, Simone Baía, a animação tem o objetivo de afirmar a importância da organização sindical e do empoderamento dos direitos dos trabalhadores.
A presidenta Dilma Rousseff segue sua agenda denunciando o golpe de Estado e os cortes sociais promovidos pelo interino Michel Temer. Nesta sexta-feira à tarde (8) ela visitou com o líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) Guilherme Boulos, o Condomínio João Candido, localizado na capital paulista.
Por Laís Gouveia
A Frente Brasil Popular (FBP) e a Frente Povo Sem Medo (FPSM) promovem, nesta segunda-feira (11/07), em Salvador, um debate sobre a retirada de direitos dos trabalhadores, com a participação da arquiteta baiana Maria José Malheiros, que é dirigente sindical em Paris, na França. A atividade acontecerá às 18h, no auditório do Sindae, no bairro dos Barris.
Mais de 1.500 magistrados do Trabalho, filiados à Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – Anamatra, em apenas uma semana, manifestaram formalmente via e-mail à Presidência da entidade, adesão ao “Documento em Defesa do Direito do Trabalho e da Justiça do Trabalho no Brasil”, elaborado e assinado por 20 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Em reportagem exclusiva, a TV Vermelho aborda a ofensiva contra direitos históricos dos trabalhadores brasileiros. A crise instalada no país virou terreno para uma parcela do empresariado nacional atacar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Sindicalistas apontam para o agravamento do quadro, que ganhou força no governo provisório de Michel Temer. Os dirigentes também sugerem alternativas para evitar que o trabalhador, após um período de avanços, volte a pagar pela crise.
Estas palavras da epígrafe, que são do escritor Checo Franz Kafka, apesar de pronunciadas ao início do século 20, parecem um brado ao trabalhadores brasileiros, sobre o que esperar do imposto governo Temer; que somente se ascendeu ao Poder com a finalidade única de estraçalhar a Ordem Democrática; como cuida de trazer à luz o seu dia a dia.
Por José Geraldo de Santana Oliveira*
Na França, milhares de pessoas têm ido às ruas nos últimos meses para protestar contra uma reforma nas leis trabalhistas do país, impelida pelo premiê François Hollande. No Brasil, o governo de Michel Temer, presidente ilegítimo, começa a mostrar suas garras, com um programa que pretende desmontar a legislação protetora dos direitos dos trabalhadores.