As três maiores empresas produtoras de suco de laranja do mundo foram condenadas a pagar indenização de R$ 113,7 milhões, por terceirizar atividades de plantio, cultivo e colheita. A Sucocítrico Cutrale Ltda, Louis Dreyfus Commodities Agroindustrial SA e Fischer SA (Citrosuco) poderão entrar com recurso no Tribunal Superior do Trabalho (TST) após a publicação do acórdão.
Na Assembleia Legislativa, a “onda amarela” da base do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos de Sergipe (Sintrase) fez a diferença. Nos últimos dois dias, na galeria da Assembleia Legislativa, os filiados e diretores do Sintrase permaneceram em vigília. Eles vestiram a tradicional camisa amarela e levaram cartazes alternativos defendendo a aprovação do PCCV: ” #euqueromeupccv”.
Na tarde desta terça-feira (01), cerca de quatro mil trabalhadores e trabalhadoras do ramo da construção civil, em Salvador, Bahia, participaram da assembleia no Largo São Bento junto com a direção do Sintracom-Ba, e saíram em passeata pelas ruas do centro da cidade, em protesto pela demora dos patrões em apresentar uma proposta decente. Em greve, a categoria decidiu pela continuação, até que os patrões acatem a pauta de reivindicações.
Faz exatamente um ano que foi aprovada no Congresso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 72/2013, conhecida como PEC das Domésticas. A PEC estendeu os direitos trabalhistas aos trabalhadores domésticos, conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Reajuste salarial, melhores condições de trabalho e valorização dos trabalhadores é o que une os comerciários gaúchos na campanha salarial estadual lançada nesta sexta-feira (28), em Santa Maria, no centro do Rio Grande do Sul. O ato reuniu cerca de 300 dirigentes sindicais de todo o Estado.
Acampados há 16 dias no Salão Verde da Câmara dos Deputados, pensionistas e aposentados do Instituto Aerus, formado por trabalhadores das extintas companhias aéreas (Transbrasil, Cruzeiro, Rio Sul, Nordeste e Varig) receberam o apoio e a solidariedade de diversas lideranças sindicais que participaram de uma audiência Pública na Comissão dos Direitos Humanos do Senado (CDH), na última segunda-feira (24).
A exitosa greve geral realizada no Paraguai nesta quarta-feira (26) introduziu, evidentemente, modificações de importância no panorama político do país sul-americano. A primeira greve dessa envergadura que enfrentou o governo do presidente Horacio Cartes desde sua ascensão ao poder, de acordo com seus organizadores, teve mais de 80% de adesão e seu impacto na capital teve repercussão em 35 regiões do país.
A coordenadoria Paraguai Para, Uruguai Acompanha, foi criada no Uruguai por membros da sociedade civil organizada e movimentos sociais para declarar apoio e solidariedade ao povo paraguaio. O coletivo produziu um vídeo de apoio à greve geral que começa nesta quarta-feira (26), no Paraguai, além de uma carta de rechaço ao presidente Horácio Cartes. Haverá também uma manifestação na embaixada do Paraguai em Montevidéu.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
Há um dia da greve geral, provavelmente a maior dos últimos 18 anos, o Paraguai vive forte tensão. Convocada em rechaço à política econômica e social do governo entreguista do presidente Horácio Cartes, que junto com o empresariado do país busca minimizar os impactos do protesto, os paraguaios saem às ruas nesta quarta-feira (26) para exigir justiça, liberdade, melhores condições de trabalho e terra para os camponeses.
A CTB emitiu, nesta segunda-feira (24), uma nota de apoio à greve geral no Paraguai que começa na quarta-feira (26). A entidade ressalta o repúdio às políticas entreguistas do presidente Horácio Cartes, como a Lei de Aliança Público Privada, e se solidariza com a luta por justiça, liberdade e terra dos camponeses de Curuguaty, vítimas do massacre em 15 de junho de 2012.
O dirigente da Federação Nacional Camponesa, Marcial Gómez, disse que os do campo e da cidade estão unidos no Paraguai impulsionando a greve geral convocada para esta quarta-feira (24) e reclamando a revogação da privatizadora Lei de Aliança Público-Privada.
A Frente Guasu, coalizão de partidos e organizações sociais paraguaias, disse neste domingo (23) que o governo responde com repressão o chamado à greve geral e ratificou o apoio a mobilizações em Assunção e 12 departamentos do país.