O Memorial da Resistência de São Paulo, o Núcleo de Preservação da Memória Política e o Fórum de Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de SP promovem neste sábado (2) o lançamento e primeira exibição pública do documentário: 1964: um golpe contra o Brasil.
Os levantamentos feitos pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) estimam que 50 mil pessoas foram, de alguma forma, afetadas e tiveram direitos violados pela repressão durante a ditadura militar. O número inclui presos, exilados, torturados, mas também familiares que perderam algum parente nas ações durante o período de 1964 a 1985, além de pessoas que sofreram algum tipo de perseguição.
Formada na Assembléia Legislativa de São Paulo, a Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva investiga o vínculo do atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marín com a repressão durante a ditadura militar brasileira (1964-1985).
Parentes de Virgílio Gomes da Silva, torturado e morto durante a ditadura militar, participaram nesta segunda (25) de uma audiência promovida pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, na Assembleia Legislativa paulista. Em uma ficha encontrada anos depois nos arquivos do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e entregue à família, o nome de Virgílio aparece acompanhado pela inscrição “morto”, em parênteses.
Partidos políticos, sindicatos e organizações de direitos humanos realizam nesta segunda-feira (25) em Montevidéu uma marcha contra uma decisão da Suprema Corte do Uruguai, que na última sexta-feira declarou inconstitucional uma lei que considera imprescritíveis os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura naquele país (1973-1985).
A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, que investiga possíveis relações entre o consulado americano e os serviços de repressão política, no período da ditadura militar brasileira (1964-1985), quer que o Itamaraty peça ao governo dos Estados Unidos informações sobre Claris Halliwell.
Por vários dias tenho pensado em ti, Carlos Alexandre. Teu desaparecimento atingiu-me numa tranquila e chuvosa tarde de domingo, daquelas preguiçosas, silentes, onde tudo, o tempo e as pessoas parecem imperturbáveis.
Por Paulo Fonteles Filho*
As Igrejas Cristãs que atuam no Brasil de forma ecumênica deverão dispor ainda este ano de informações sobre a colaboração de padres, bispos, pastores e leigos com a repressão política durante a ditadura de 1964. Um grupo de pesquisa, integrado por cientistas sociais e políticos, além de líderes eclesiásticos, já está dando os primeiros passos para realizar essa tarefa.
Por Dermi Azevedo*, da Carta Capital
Analistas da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e do Arquivo Nacional já conheceram parte do acervo, que reúne mais de 400 rolos de microfilmes, além de microfichas e documentos textuais que mostra como a ditadura militar monitorava os trabalhadores da companhia no período de 1964 a 1985. A documentação foi produzida por uma divisão de informações, ligada ao extinto Serviço Nacional de Informações (SNI).
Sálvio Dino, pai de Flávio Dino, foi um dos deputados estaduais cassados na ditadura militar de 1964
Foi numa noite incerta de 2003, em Bali, uma das mais de treze mil ilhas da Indonésia. Julio Poch, argentino de nascimento, naturalizado holandês, piloto da companhia aérea Transavia, uma subsidiaria da KLM, estava bebendo com vários colegas de trabalho. E, no auge da empolgação, começou a contar algumas de suas façanhas voadoras.
Por Eric Nepomuceno, Carta Maior
Para Flávio Dino, devolução simbólica dos mandatos cassados pela ditadura em 1964 é demonstração de consolidação da democracia brasileira. Três ex-parlamentares tiveram seus diplomas devolvidos pela Assembleia Legislativa, entre eles, Sálvio Dino, pai de Flávio.