Como vocês acompanham, sempre escrevo aqui no blog que não adianta protelar por mais tempo a tentativa de esconder os assassinatos, torturas, desaparecimento de corpos de adversários e outros crimes cometidos pela repressão durante a ditadura militar.
Por José Dirceu, em seu blog
Mesas redondas, peça de teatro e filme sobre o tema da ditadura, justiça, reparação e memória e a 64ª Caravana da Anistia. Essas atividades começam nesta terça-feira (20) e vão até a próxima sexta-feira (23), em João Pessoa (PB), durante o 7º Seminário Internacional de Direitos Humanos que abordará o tema Justiça de Transição: Direito à Justiça, Memória e Verdade.
A superlotação e a situação precária dos presídios brasileiros contribuem para o aumento da violência nas grandes cidades, como tem ocorrido em São Paulo e recentemente em Santa Catarina, disse hoje a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.
Em 6 de dezembro, exatos seis dias após completar 78 anos, a deputada federal Luiza Erundina (PSB) pisará no plenário da Câmara dos Deputados para mais um capítulo da batalha de ordem política e pessoal que a move – mas, desta vez, com uma ponta de ironia nos argutos olhos verdes.
A Comissão Nacional da Verdade realizou neste sábado (17), em Marabá, no Pará, uma audiência pública que reuniu mais de 200 camponeses e índios Suruí da região do Araguaia. Durante cerca de três horas a representante da CNV Maria Rita Kehl e outros membros da comissão ouviram os relatos de mais de 10 pessoas que sofreram torturas de militares do Exército brasileiro.
Por Mariana Viel, de Marabá (PA), especial para o Vermelho
A alegria dos índios Suruí que se definem como um “povo cantante” – pelo antigo costume de cantar durante as mais diversas tarefas da tribo como plantar, colher e caçar – esconde as marcas do sofrimento que eles vivenciaram durante o período da repressão do regime militar na região do Araguaia.
Por Mariana Viel, de Marabá (PA), especial para o Vermelho
Uma reunião realizada nesta sexta-feira (16) na aldeia indígena Sororó, localizada a 100 km de Marabá, sul do Pará, oficializou a instalação da Comissão da Verdade Suruí. Esse será o primeiro registro oficial do sofrimento e dos impactos da ditadura brasileira na vida de uma comunidade indígena no país.
Por Mariana Viel, de Marabá (PA), especial para o Vermelho
“Esse Jango é frouxo”, ouviu Carlos Augusto Marighella, estudante de então 15 anos, de um cabeludo com pinta de motoqueiro. O cabeludo era Carlos Marighella, seu pai, disfarçado.
Por Rodrigo Otávio*
Um protocolo selado no início de novembro criou meios para que sejam apuradas as circunstâncias, até hoje nebulosas, da morte de Anísio Teixeira, um dos maiores educadores brasileiros, ocorrida durante a ditadura, em março de 1971.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) reservará o final do ano para elaborar um balanço preliminar das atividades realizadas em seus primeiros seis meses de trabalho. Um relatório parcial deve ser divulgado ainda em novembro, provavelmente no dia 26, durante evento em Brasília, onde está sediada a CNV.
Uma reunião realizada nesta quinta-feira (15) na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Marabá, definiu estratégias para a participação dos movimentos sociais do estado na audiência pública da Comissão Nacional da Verdade no próximo sábado (17).
Por Mariana Viel, de Marabá (PA), especial para o Vermelho
O livro do jornalista e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Audálio Dantas, "As duas guerras de Vlado Herzog: da Perseguição Nazista na Europa à Morte sob Tortura no Brasil", foi lançado na noite de terça-feira (13), no auditório da entidade, denominado Vladimir Herzog, exatamente em homenagem ao jornalista assassinado pelos militares nos porões da ditadura.