Considerado uma vítima da ditadura militar, o neto do ex-presidente João Goulart, o advogado Christopher Belchior Goulart, 35 anos, recebeu no início da noite desta sexta-feira (13), em Porto Alegre, um pedido formal de desculpas do Estado brasileiro e uma indenização no valor de R$ 18,7 mil (30 salários mínimos).
Ainda em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve revisar a constitucionalidade da Lei da Anistia, que concede imunidade aos envolvidos em crimes contra os direitos humanos na ditadura.
Por Gabriel Bonis, na Carta Capital
Jovens organizados no Levante Popular da Juventude do Distrito Federal rebatizaram a ponte ditador Costa e Silva, no Lago Sul, em Brasília, para ponte “Honestino Guimarães”. A ação faz parte dos protestos contra os crimes da ditadura iniciados em 31 de março.
Nesta quinta-feira, dia 12 de abril, completam 40 anos do início da Guerrilha do Araguaia, um marco na história do Brasil liderado pelo PCdoB. Movimento guerrilheiro existente na região amazônica brasileira, a guerrilha lutava pela democracia no país e exerceu papel primordial para o fim da ditadura militar.
Com o objetivo de render homenagens aos que tombaram na Guerrilha do Araguaia, o professor, jornalista, poeta e militante do PCdoB-RO, Francisco Batista Pantera, escreveu poema de cordel para rememorar esse capítulo de nossa história.
Por Francisco Batista Pantera*
Há exatos 40 anos, tropas do Exército brasileiro iniciaram o maior e mais brutal ataque às forças revolucionárias que se opunham ao regime militar: a Guerrilha do Araguaia. Entre 12 abril de 1972 e janeiro de 1975, o Exército empreendeu três campanhas de cerco e aniquilamento dos guerrilheiros liderados pelo PCdoB. As ações mobilizaram mais de 10 mil soldados – o maior contingente militar desde a 2ª Guerra Mundial.
Por Mariana Viel, da redação do Vermelho
O Vereador George Câmara (PCdoB-RN) prestou, nesta qurata-feira (11), durante pronunciamento no Plenário Érico Hackradt na Câmara Municipal de Natal, homenagem aos 40 anos da Guerrilha do Araguaia.
"É preciso reconhecer a importância histórica dos jovens brasileiros que lutaram contra a ditadura militar na Guerrilha do Araguaia". É com esse objertivo que nesta quinta-feira (12) a União da Juventude Socialista (UJS) realiza diversos atos por todo o país em homenagem aos jovens guerrilheiros que tombaram no Araguaia.
Viabilizar a Comissão da Verdade é “reescrever a história, é pavimentar um caminho em que todos respeitem a lei, onde não haja nenhum segmento acima da lei, tendo a impunidade como garantia”. A opinião foi expressa pelo vereador Jamil Murad (PCdoB) durante sessão desta quarta-feira (11), em que foi aprovada a Comissão da Verdade no âmbito do município de São Paulo. A proposta da Mesa teve 43 votos favoráveis, dois contrários e duas abstenções.
Em carta ao Blog Conversa Afiada, os militantes do Levante Popular da Juventude, Carla Bueno e Edison Junior Rocha, explicam as razões do movimento e os "esculachos" que organizaram nos mês passado pela punição de assassinos e torturadores da ditadura militar.
Nesta segunda-feira (9), Liniane Haag Brum lançou o livro Antes do passado – O silêncio que vem do Araguaia, uma espécie de biografia póstuma, documental e romanceada do seu padrinho e tio, Cilon Cunha Brum, desaparecido na guerrilha do Araguaia. Em uma cena do livro, a sua avó chora, diz que é por causa da cebola e a neta conclui: “Depois desse dia soube que o medo, o silêncio e o tio eram como se fosse o mesmo.”
Por Christiane Marcondes, da redação do Vermelho
Se morreram, quem ordenou suas mortes? E onde estão seus corpos? Essas são as respostas que o país deve aos seus cidadãos. Esse foi o resultado do debate que a Comissão Parlamentar da Memória, Verdade e Justiça, vinculada à Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, promoveu com as entidades da sociedade civil e instituições do poder público empenhadas na instalação da Comissão Nacional da Verdade, ato que depende de decisão do governo federal.