Há exatos 40 anos, tropas do Exército brasileiro iniciaram o maior e mais brutal ataque às forças revolucionárias que se opunham ao regime militar: a Guerrilha do Araguaia. Entre 12 abril de 1972 e janeiro de 1975, o Exército empreendeu três campanhas de cerco e aniquilamento dos guerrilheiros liderados pelo PCdoB. As ações mobilizaram mais de 10 mil soldados – o maior contingente militar desde a 2ª Guerra Mundial.
Por Mariana Viel, da redação do Vermelho
O Vereador George Câmara (PCdoB-RN) prestou, nesta qurata-feira (11), durante pronunciamento no Plenário Érico Hackradt na Câmara Municipal de Natal, homenagem aos 40 anos da Guerrilha do Araguaia.
"É preciso reconhecer a importância histórica dos jovens brasileiros que lutaram contra a ditadura militar na Guerrilha do Araguaia". É com esse objertivo que nesta quinta-feira (12) a União da Juventude Socialista (UJS) realiza diversos atos por todo o país em homenagem aos jovens guerrilheiros que tombaram no Araguaia.
Viabilizar a Comissão da Verdade é “reescrever a história, é pavimentar um caminho em que todos respeitem a lei, onde não haja nenhum segmento acima da lei, tendo a impunidade como garantia”. A opinião foi expressa pelo vereador Jamil Murad (PCdoB) durante sessão desta quarta-feira (11), em que foi aprovada a Comissão da Verdade no âmbito do município de São Paulo. A proposta da Mesa teve 43 votos favoráveis, dois contrários e duas abstenções.
Em carta ao Blog Conversa Afiada, os militantes do Levante Popular da Juventude, Carla Bueno e Edison Junior Rocha, explicam as razões do movimento e os "esculachos" que organizaram nos mês passado pela punição de assassinos e torturadores da ditadura militar.
Nesta segunda-feira (9), Liniane Haag Brum lançou o livro Antes do passado – O silêncio que vem do Araguaia, uma espécie de biografia póstuma, documental e romanceada do seu padrinho e tio, Cilon Cunha Brum, desaparecido na guerrilha do Araguaia. Em uma cena do livro, a sua avó chora, diz que é por causa da cebola e a neta conclui: “Depois desse dia soube que o medo, o silêncio e o tio eram como se fosse o mesmo.”
Por Christiane Marcondes, da redação do Vermelho
Se morreram, quem ordenou suas mortes? E onde estão seus corpos? Essas são as respostas que o país deve aos seus cidadãos. Esse foi o resultado do debate que a Comissão Parlamentar da Memória, Verdade e Justiça, vinculada à Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados, promoveu com as entidades da sociedade civil e instituições do poder público empenhadas na instalação da Comissão Nacional da Verdade, ato que depende de decisão do governo federal.
Se, na economia, o Brasil é o gigante da América do Sul, no terreno da busca da Verdade, da Justiça e da Memória, a Argentina é a referência principal com uma história de busca da verdade, construção da justiça e reconstrução da memória.
No dia 12 de Abril de 1972 jovens brasileiros que lutavam contra a ditadura militar iniciam uma luta heroica pela a liberdade, a guerrilha do Araguaia.
Aqueles que hoje desafiam a mudez do esquecimento e dizem, em voz alta, onde moram os que entraram pelos escaninhos da ditadura brasileira para torturar, estuprar, assassinar, sequestrar e ocultar cadáveres honram o país.
Por Vladimir Safatle*
O golpe de Estado de 1964 tomou a forma de uma operação militar comandada por oficiais de alta patente das forças armadas que assumiram o governo após a queda do presidente João Goulart.
Por Aloysio Castelo de Carvalho (*)
No domingo passado (1º), cerca de 300 pessoas protestaram em frente à Folha de S. Paulo, na alameda Barão de Limeira, centro de São Paulo. O segundo maior jornal do país era um dos alvos do Cordão da Mentira, manifestação convocada por mais de 30 entidades – metade delas ligadas ao teatro, à música e à literatura.
Por Lino Bocchini, do Desculpe a Nossa Falha