A participação brasileira na Operação Condor, aliança político-militar entre os governos ditatoriais da América do Sul nos anos 1970 e 1980, foi central e estratégica. Uma atuação que contradiz com a tese estabelecida de que o Brasil desempenhava um papel secundário e discreto.
A Organização das Nações Unidas (ONU) elogiou a decisão da presidente Dilma Rousseff de criar uma Comissão da Verdade para esclarecer as violações aos direitos humanos cometidas no Brasil durante a ditadura militar. "Esta criação demonstra o compromisso do Brasil em abordar internamente a defesa dos direitos humanos", declarou em comunicado a alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay.
“O Brasil se encontra enfim consigo mesmo, sem revanchismo, mas sem a cumplicidade do silêncio. Um povo vitorioso, que vive hoje sob forte democracia”. Com essas palavras, a presidente Dilma Rousseff encerrou o discurso na solenidade em que sancionou as leis que cria a Comissão da Verdade e a que garante o acesso a informações públicas, nesta sexta-feira (18). A assinatura das duas leis foi aplaudida de pé pelos presentes, que lotaram o Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília.
As Câmaras de vereadores de Sapé, Mari e Guarabira — na Paraíba — realizam nos próximos dias 22, 23 e 25 de novembro, sessões em homenagem aos escritores e ex-deputados federais Agassiz Almeida e Francisco Julião – “in memoriam”.
Ex-militar de São Paulo garante nos tribunais o direito de ser indenizado pelos danos morais sofridos durante o Regime Militar. Milhares de pedidos semelhantes chegaram à Justiça Federal nos últimos anos. A TV Vermelho agradece a dica aos internautas e escritores Urariano Mota e Alípio Freire. Envie você também a sua dica de vídeo para [email protected] e ajude a construir a nossa programação!
Muitos de vocês já devem ter ouvido falar em Pagu, a eterna musa do Modernismo brasileiro. Por muitos anos, tocar no nome de Patricia Galvão, a Pagu, foi sinônimo de preconceito ou motivo de menosprezo. Muitos a consideravam louca, devassa e subversiva para sua época. Na verdade, Pagu estava muito à frente de seu tempo. Era mulher livre, intensa, inteligente, contestadora, criativa, sem papas na língua e cheia de estilo…
Por Hildegard Angel*
O governo federal, em parceria com universidades públicas e privadas do país, vai criar uma rede de observatórios universitários para incentivar pesquisas sobre a violação dos direitos humanos no Brasil durante a ditadura militar. Reitores de cinco universidades assinaram nesta sexta-feira (11) com a Secretaria de Direitos Humanos termo de cooperação para a instalação de observatórios do Direito à Memória e à Verdade.
Os líderes máximos da Direção de Inteligência Nacional (Dina), a polícia secreta do Chile na ditadura, foram condenados a 15 anos de prisão e sem benefícios por causa do sequestro qualificado em 1974 de Sergio Riverosl.
O ex-general Luciano Benjamin Menéndez, que nos últimos anos acumulou seis condenações à prisão perpétua por sequestros, torturas e assassinatos de civis durante a ditadura militar (1976-83), está novamente sentado no banco dos réus. Desta vez, Menéndez é julgado pela detenção clandestina e o desaparecimento de 60 civis na Província de San Juan durante o regime militar.
Os professores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) estão assustados. Desde a prisão do professor de história Valdir Aparecido de Sousa, em 21 de outubro, por policiais federais à paisana, em cenas de truculência que circularam em um vídeo na internet, os professores grevistas evitam se expor. Sousa está solto, em liberdade provisória, mas precisa seguir uma série de determinações imposta pela Justiça, como não se reunir com os grevistas.
Por Felipe Milanez, para a CartaCapital
A Comissão da Verdade poderá abrir caminho para ações judiciais contra militares e outros agentes responsáveis por violações de direitos humanos durante a ditadura militar (1964-1985).
O plenário do Senado rejeitou, Por 43 votos a 9, nesta terça-feira (25), o substitutivo apresentado pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), que cogitava a possibilidade de sigilo eterno para documentos oficiais classificados como ultrassecretos (maior grau de sigilo).