Acabo de ler, em São Geraldo do Araguaia, a coluna “A Bolsa Ditadura não chegou ao Araguaia” do jornalista Elio Gaspari, publicada neste domingo (31) na Folha de S. Paulo – um dos mais proeminentes jornalões do país.
Por Paulo Fonteles Filho*
Uma série de TV baseada em fatos reais, passados durante o regime do general Augusto Pinochet (1973-1990), no Chile, está gerando forte polêmica no país.
O seriado Os Arquivos do Cardeal, que estreou na semana passada na emissora pública TVN, lidera a audiência no Chile. A série, de 12 capítulos (1 por semana), é estrelada por atores famosos do grande público.
A ditadura militar tentou vetar, ou dificultar, a livre circulação de ideias no Brasil e a censura foi o algoz do cinema, das artes, do jornalismo, da literatura, do teatro e qualquer outra manifestação cultural ou científica. Nada escapava à fúria cortadora dos encarregados, pela ditadura, de impedir o debate no país, e a música foi uma de suas vítimas mais notórias.
Por Jeocaz Lee-Meddi*
O grupo do governo federal responsável por procurar desaparecidos da guerrilha do Araguaia vai analisar se ossos encontrados nesta quarta-feira em Xambioá (TO) são restos mortais de um guerrilheiro. Os peritos ainda não identificaram se a ossada é de homem ou de mulher.
Um grupo formado por 20 camponeses atingidos pela ditadura militar e organizados pela Associação dos Torturados na Guerrilha do Araguaia (ATGA) entregou nesta quarta-feira (27) nas mãos da ministra-chefe da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, um documento com relatos das torturas e ameaças que militares do Exército têm exercido sobre eles desde a repressão à Guerrilha do Araguaia.
A ministra-chefe da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário estará, nesta a quarta-feira (27), no Tocantins, acompanhando as escavações no Cemitério Municipal de Xambioá, realizadas na primeira expedição do Grupo de Trabalho Araguaia (GTA), coordenado pelos ministérios da Justiça, Defesa e Direitos Humanos.
No dia 25, será realizada uma cerimônia em homenagem aos 100 anos do Brigadeiro Francisco Teixeira, falecido em 1986, aos 74 anos, de câncer, no Rio de Janeiro. Por ter se rebelado contra o golpe militar de 64, o Brigadeiro Teixeira foi perseguido, preso e excluído do serviço ativo, junto com todos os militares legalistas e nacionalistas da época.
Segundo publicação do "Diário Oficial" da União desta quinta (21), o Ministério da Justiça deu a um grupo de 12 familiares de mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura militar (1964-1985) acesso irrestrito a todos os documentos do Arquivo Nacional, no qual estão guardados centenas de milhares de papéis relativos ao regime.
O Ministério da Justiça publicou nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial da União uma portaria que dá acesso irrestrito a todos os documentos do Arquivo Nacional. A medida é válida para 12 parentes de vítimas da ditadura militar.
A audiência do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em que devem ser ouvidas as testemunhas da tortura e morte do jornalista Luiz Eduardo Merlino, marcada para o dia 27, reacendeu os debates sobre a anistia a agentes do Estado brasileiro acusados de violações de direitos humanos no período da ditadura militar. Na ação cível, movida pela família do jornalista, o coronel reformado e torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra é responsabilizado pela morte, ocorrida em julho de 1971 em São Paulo.
Os companheiros que moram em São Paulo têm um dever a cumprir na quarta-feira (27) da semana que vem: o Coletivo Merlino e o Grupo Tortura Nunca Mais-SP pedem comparecimento em peso à audiência marcada para as 14h30, no Fórum João Mendes (pça. João Mendes, centro velho de SP).
Por Celso Lungaretti*, no blog Naufrago da Utopia
Um dos maiores chamarizes de Amor & Revolução (SBT) — os depoimentos reais de pessoas que viveram de perto os anos de ditadura militar no Brasil — foi cortado da novela, sem maiores explicações. O SBT não está exibindo mais os depoimentos que iam ao ar no final de cada capítulo da trama.