Carlos Eugênio Paz participou intensamente da luta armada entre 1967 e 1973. Aos 17 anos, ainda estudante secundarista, integrou-se à ALN (Ação Libertadora Nacional), dirigida por Carlos Marighella. Poucos militantes participaram de tantas ações armadas como Clemente (ou Quelé), pseudônimo de Carlos. No depoimento à novela Amor e Revolução, o líder guerrilheiro conta como funcionava o tribunal de exceção para os traidores da ALN e colaboradores do regime militar.
Tudo estava pronto para que o poeta e Prêmio Nobel de Literatura Pablo Neruda se exilasse no México. Ele viajou de sua casa em Isla Negra, no litoral chileno, para Santiago do Chile e um avião enviado pelo governo mexicano estava pronto para levá-lo. No entanto, ele teve que ser internado na Clínica Santa Maria da capital chilena.
Por Francisco Marín, em El Clarín
Um ex-soldado, que combateu no Araguaia, reportou-nos que assim que ingressou no serviço militar, em janeiro de 1973, aos vinte anos de idade, foi prestar serviço no Centro de Formação de Artilharia, em Goiânia (Go). Pouco depois, fora designado, juntamente com outros 200 soldados, para a Base Militar de Xambioá, à época Goiás, hoje Tocantins.
Por Sezostrys Alves da Costa*
O Governo do Estado determinou a abertura de todos os documentos produzidos pelo extinto DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) do Estado do Piauí. O decreto do governador Wilson Martins coloca à disposição do interesse público os documentos produzidos pelas unidades de inteligência das polícias Civil e Militar do Estado, pelas assessorias de informação dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual.
O Plenário Nacional da Frente Ampla (FA) do Uruguai ratificou neste sábado (14) a decisão de votar um projeto interpretativo da Lei de Caducidade que representa deixá-la sem efeito e abrir as portas para julgar os violadores dos direitos humanos durante a ditadura (1973-1985).
Em discurso proferido na Universidade de Brasília (UnB), na segunda-feira (9), durante sua diplomação de Notório Saber em Jornalismo, Luiz Cláudio Cunha denuncia a ditadura militar, seus crimes contra o povo brasileiro e condena a anistia a torturadores.
Um prédio histórico de encontros da resistência estudantil em Belo Horizonte durante a ditadura militar, o antigo ''coleginho'' da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Bairro Santo Antônio, reuniu, neste sábado, centenas de militantes, políticos e membros da Associação dos Amigos do Memorial da Anistia.
O deputado Luiz Couto (PT-PB) defendeu, em pronunciamento no plenário esta semana, a aprovação do requerimento de urgência para a tramitação do projeto de lei que cria a Comissão Nacional da Verdade. O objetivo da comissão é esclarecer casos de violação de direitos humanos ocorridos no período da ditadura (1964-1985). A urgência para a tramitação da matéria foi defendida pela ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário.
A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional denunciou em relatório divulgado nesta quinta-feira (12) que no último ano o Brasil não avançou na apuração dos crimes cometidos durante a ditadura militar.
No dia em que trocou a farda pelo pijama, em uma solenidade quase secreta no Quartel-General do Exército, o general Augusto Heleno citou em seu discurso a morte do pai, que chegou ao posto de coronel, numa defesa da ditadura militar, imposta após o golpe de Estado de 1964 que, segundo afirmou, era “contra a comunização do país”.
Vitorioso, esse é o saldo da mobilização dos comunistas da Capital para o processo do Congresso da Confederação Nacional de Moradores – CONAM, que será realizado na Praia Grande-SP de 26 a 29 de Maio.