Terminaram nesta sexta (25) os trabalhos de escavações em busca da ossada do militante político Virgílio Gomes da Silva. Ele foi morto durante o governo militar e pesquisas indicam que seu corpo foi enterrado, sem identificação, no Cemitério da Vila Formosa, na capital paulista.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) encaminhou nesta quinta-feira ofício à presidente Dilma Rousseff pedindo que ela cumpra integral e imediatamente a condenação da Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Brasil que determinou a investigação de crimes na ditadura.
A presença de Dilma na festa (?!) da Folha foi o aspecto mais comentado pelos internautas nas observações sobre o aniversário de 90 anos do jornal. Eu estava em Buenos Aires, e lá a notícia foi outra. Numa nota de pé de página, o jornal La Nacion trouxe, na terça-feira, informação de que desconfiei a princípio: Folha admite que apoiou a ditadura.
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador
Peritos do Ministério Público Federal, da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, do Instituto Nacional de Criminalística do Departamento de Polícia Federal e do Instituto Médico Legal (IML) removeram nesta terça-feira (22) três ossadas encontradas em sepulturas do Cemitério da Vila Formosa, na zona oeste de São Paulo. Segundo informações, a sepultura pode sido utilizada para enterrar os restos mortais de presos políticos desaparecidos durante a ditadura militar (1964-1985).
Objetivo é encontrar o corpo de militante morto em 1969
Pense num absurdo, em algo totalmente inverossímil, num completo desrespeito aos que querem contar a nossa história e à memória de quem tombou na luta pela redemocratização do país.
Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho
O presidente da Seção Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Wadih Damous, disse no dia 15 que quer ouvir, nos próximos dias, o advogado Ubirajara Ribeiro de Souza, apontado como torturador durante a ditadura militar.
A Polícia Federal (PF) abriu nesta segunda-feira (14) uma base de análises para identificação de restos mortais de desaparecidos políticos da ditadura militar (1964-1985). A base fica em uma sala do Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista e vai centralizar os estudos de ossadas que podem ser de militantes mortos durante o regime militar.
Após dois meses de recesso, a Comissão de Constituição e Legislação do Senado uruguaio voltará a discutir a partir desta terça-feira (15) o projeto que pode anular a Lei de Caducidade – nome dado à lei de anistia no país – que impede o julgamento de violações aos direitos humanos feitas por militares e policiais durante a ditadura militar (1973-1985).
Polícia Federal começa a usar nesta segunda-feira (14) uma base de exames permanente em São Paulo para a identificação de corpos de desaparecidos políticos vítimas da ditadura militar (1964-1985) supostamente enterrados nos cemitérios paulistanos de Vila Formosa e Perus.
A revista americana Time publicou nesta terça-feira uma reportagem em seu site na qual aponta que a presidente Dilma Rousseff estaria preparada para investigar os crimes cometidos pelo governo brasileiro durante o período da ditadura militar. Sob o título de "o Brasil está pronto para enfrentar os esqueletos da ditadura?", o texto afirma ser a primeira vez em que uma mudança na maneira como o assunto é tratado parece possível.
Os tribunais uruguaios retomam nesta terça-feira seus trabalhos, em um dia em que estão citados ex-militares por violações aos direitos humanos, e Leslie Van Rompaey assume como presidente da Suprema Corte de Justiça.