A jornalista Hildegard Angel externou seu orgulho de ser irmã de Stuart Angel Jones, militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), assassinado em 1971 pela ditadura, durante o ato realizado neste sábado (8), no Rio de Janeiro, em homenagem ao seu irmão.
Sindicalista do setor bancário e militante político, Aluízio Ferreira foi morto em 1971 no DOI-Codi paulista.
Conhecida como a Casa da Morte, o imóvel em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, onde pelo menos 20 pessoas foram assassinadas pela ditadura civil-militar (1964-1985), está próximo de ser oficialmente tombado como um espaço de preservação da memória e da verdade.
Indicado por Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Educação, o filósofo colombiano de ultradireita Ricardo Vélez Rodríguez é conhecido pela ojeriza ao marxismo e exaltação da ditadura militar de 1964.
Por Iberê Lopes*
O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), canal de Silvio Santos, começou exibir nesta terça-feira (6), propaganda da própria emissora com alusão à comunicação dos governos militares no Brasil. Temas, músicas e slogans usados na época da ditudura militar, como "Brasil, ame-o ou deixe-o", a música "Eu Te Amo, Meu Brasil", o próprio Hino Nacional e as cores da bandeira estão sendo exibidos no intervalo comercial.
O resultado das eleições presidenciais brasileiras ainda causam perplexidade mundo afora. Legitimado pela força do voto, um candidato que sempre se caracterizou pelo desprezo pelas regras do jogo democrático recoloca na cena política brasileira o fantasma do autoritarismo.
Por Maria Valéria Duarte de Souza*
"Mãe, não tenho a sua capacidade. Tenho procurado fazer o que me é possível, escrever, informar, debater. E sempre chorando muito, pressentindo a tragédia que está prestes a se abater sobre todos nós".
Bolsonaro afirmou que deseja o país "que tínhamos há 50 anos". Em 1968, os indicadores de desenvolvimento social eram bem diferentes dos atuais. Um terço da população era analfabeta, e grande parte sofria com a fome.
A Justiça de São Paulo extinguiu nesta quarta-feira o processo que condenou o coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, falecido em 2015, a pagar uma indenização à família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, assassinado em 1971, durante a ditadura.
Ao declarar o seu voto no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) fez uma homenagem à memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra chamando-o de “o pavor de Dilma Rousseff”, por ter comandado as sessões de tortura contra a ex-presidenta, que foi presa durante a ditadura militar.
Antes de morrer, em 2015,um dos principais comandantes da repressão durante a ditadura foi considerado responsável pelo assassinato do jornalista Luiz Eduardo Merlino, em 1971, no DOI-Codi.
Sem citar o nome do ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, a Associação Juízes para a Democracia (AJD) rebateu a declaração dele que, durante uma palestra disse que 1964 "não foi um golpe nem uma revolução", mas um "movimento".