Sete vítimas da Guerrilha do Araguaia (1972-1975) já podem enviar os documentos exigidos para que recebam a indenização devida pela União. A reparação financeira decorre da condenação do Estado brasileiro pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, ao entender que o país foi responsável pelo desaparecimento de 62 pessoas durante a ditadura militar.
Parlamentares, jovens, integrantes dos movimentos sociais, sindicais e populares estiveram reunidos na tarde desta quarta-feira (1º/04), no Forte do Barbalho, um dos principais locais de tortura da ditadura militar na Bahia, durante o ato Em Defesa da Democracia.
Resgatar as vivências, articulações e militâncias de mulheres que resistiram ao período de ditadura militar no Brasil, é de extrema importância, pois raramente na história do nosso país as mulheres aparecem como precursoras e como combatentes, relegando apenas aos homens uma trajetória política de enfrentamento com governos ditatoriais. Muitas histórias foram apagadas, sequer contadas, vivências foram silenciadas.
Por Camila Galetti*
O Golpe Militar de 1964 completa, nesta quarta-feira (1º/4), 51 anos. Para lembrar a data, Carlos Valadares, uma vítima da ditadura militar que durou 21 anos, contou como aconteceram as prisões e as sessões de tortura a que foram submetidos ele e a esposa, Loreta Valadares. O crime? A luta pela restauração da democracia no Brasil. Confira.
A história de 471 cientistas perseguidos durante a ditadura militar foi pesquisada e, a partir desta terça-feira (31), pode ser consultada no site do Projeto Ciência na Ditadura. Esta é a primeira fase do trabalho feito pelo pesquisador titular da Coordenação de História da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast,) Alfredo Tiomno Tolmasquim, e pelos professores Gilda Olinto e Ricardo Pimenta, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).
O deputado Wadson Ribeiro (PCdoB-MG) apresentou, nesta segunda-feira (30), projeto de lei que criminaliza a apologia ao retorno da ditadura militar ou a pregação de novas rupturas institucionais. Segundo o parlamentar, as recentes manifestações públicas no Brasil evidenciam a consolidação da democracia e o direito de livre expressão e critica a apologia ao regime de exceção.
Com o objetivo de discutir a importância da memória e verdade sobre as graves violações de direitos humanos cometidas pelo Estado durante o período da ditadura militar, a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) promove o seminário “Democracia e Ditadura: memória e verdade contra autoritarismo do presente”. O evento, aberto ao público, acontece nesta terça-feira (31), data em que se completa 51 anos do golpe de 1964.
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado realiza, nesta terça-feira (31), audiência pública para recordar os 51 anos do golpe militar de 1964, que depôs o governo legalmente constituído de João Goulart.
Há exatamente 30 anos, em 1985, o Brasil encerrava oficialmente o período da ditadura militar com a transferência do poder para o presidente civil Tancredo Neves e a retomada das liberdades políticas. Era o fim de um período obscuro e atrasado da história brasileira que perseguiu e atacou, principalmente, a juventude.
Cláudio Torres da Silva, um dos combatentes que participaram do comando da ALN e do MR-8 responsável pela captura do embaixador norte-americano, Charles Elbrick, em setembro de 1969, foi encontrado morto nesta segunda-feira (23) em São Paulo. A causa da morte ainda é desconhecida, embora se tenha a informação que Torres já havia sofrido dois casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Pelas ruas do Brasil, por nossas largas avenidas, uma ruidosa marcha de milhares de pessoas revelou a infâmia escondida nos porões ou em baús onde o medo e as mortes de centenas de brasileiros permanecem impunes.
Por Paulo Fonteles Filho*
Quatro documentários sobre a Ditadura Militar e a luta pela democratização compõem a Mostra Cinema da Verdade, promovida pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Os filmes serão exibidos em universidades em todo o Brasil. O objetivo é fomentar o debate e resgatar a memória sobre as violações de direitos humanos ocorridas nesse período, permitindo que toda a sociedade conheça o passado e dele extraia lições para o futuro. As sessões são gratuitas e abertas ao público.