O Arquivo Público do Estado do Ceará deu início em novembro de 2008 ao Projeto Memórias Reveladas – Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985), iniciativa da Casa Civil da Presidência da República, coordenado pelo Arquivo Nacional, com o patrocínio da Petrobras.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) quer que os comandos do Exército, da Aeronáutica e da Marinha esclareçam as razões pelas quais descartaram a hipótese de que instalações militares tenham sido usadas durante o regime militar (1964-1985) para execução de crimes contra os direitos humanos, como tortura e assassinato de presos.
A Comissão Nacional da Verdade realiza em Brasília, nesta terça-feira (12), audiência pública sobre as graves violações de direitos humanos cometidas na repressão à Guerrilha do Araguaia, um dos episódios mais violentos da ditadura militar, que resultou em prisões ilegais, torturas e dezenas de mortos e desaparecidos políticos na primeira metade dos anos 1970.
A Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro comprovou nesta segunda-feira (11) o primeiro caso de tortura dentro de um hospital militar, no período da ditadura.
A Comissão da Memória e Verdade Dom Helder Câmara recebeu, nesta quarta-feira (6), cópia digitalizada dos autos da CPMI instaurada, à época, para investigar as ações do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD) nas eleições de todo o País em 1962. A entrega dos documentos inéditos foi feita pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN).
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) receberá sugestões entre 11 de agosto e 30 de setembro e poderá incluí-las como recomendações em seu relatório final, que vai reunir tudo o que foi apurado sobre o período da ditadura militar e considerações para que as violações de direitos humanos não se repitam no país.
Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV), na tarde desta terça-feira (29), o ex-delegado Mauro Magalhães, que atuava em Petrópolis, em 1971 – época em que vários presos políticos foram mortos no imóvel que ficou conhecido como Casa da Morte, na cidade da região serrana do Rio de Janeiro – disse que não sabia da existência do centro de tortura clandestino.
O presidente da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, declarou à imprensa, nesta sexta-feira (25), que fotografia do local do suposto acidente que resultou na morte, em abril de 1976, da estilista Zuzu Angel, mãe de Stuart Angel, integrante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). A nova evidência aumenta as suspeitas da Comissão do envolvimento das Forças Armadas no caso.
O presidente da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, declarou à imprensa, nesta sexta-feira (25), que fotografia do local do suposto acidente que resultou na morte, em abril de 1976, da estilista Zuzu Angel, mãe de Stuart Angel, integrante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). A nova evidência aumenta as suspeitas da Comissão do envolvimento das Forças Armadas no caso.
O novo filme de Renato Tapajós faz sua pré-estreia no IX Festival de Cinema Latino Americano de São Paulo, neste sábado (26/07), às 19h. A entrada é franca, mas os ingressos precisam ser retirados uma hora antes do início da sessão, na bilheteria do Cine Sesc (rua Augusta, 2075).
O regime militar brasileiro empregou “um sistema sofisticado e elaborado de coação psicofísica” para “intimidar e aterrorizar” suspeitos de serem militantes de esquerda no começo dos anos 1970, de acordo com um relatório do Departamento de Estado dos EUA datado de abril de 1973 e que foi tornado público recentemente.
Os cinquenta anos do golpe militar têm favorecido discussões importantes, com uma intensidade excepcionalmente profícua. Acredito que também a crítica literária poderia contribuir para o debate e, nesses termos, comento brevemente aqui dois romances de Urariano Mota (Recife, 1950) que tratam da questão: Os corações futuristas (Recife, Bagaço, 1997) e Soledad no Recife (SP, Boitempo, 2009).
Por Alcir Pécora