O CEDIM – Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – e a Sub-Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres do Rio de janeiro, no contexto dos 50 anos do Golpe Militar no Brasil (1964-1985) realizou, nesta segunda-feira (31/03), o evento em homenagem às mulheres que participaram da luta contra a ditadura.
Em memória dos 50 anos do golpe militar (1964-2014), o Comitê Baiano pela Verdade (CBV) reuniu, nesta terça-feira (1/4), ex-presos políticos, perseguidos, familiares de mortos e desaparecidos na ditadura, no Forte do Barbalho, o maior centro de tortura da Bahia. A atividade marcou o início das atividades do Memorial de Resistência do Povo da Bahia, que vai funcionar nas dependências do forte.
Sete lideranças estudantis da década de 1950 fizeram, nesta terça-feria (1º), um ato em frente à antiga sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), zona sul da cidade do Rio de Janeiro, para relembrar o incêndio do prédio há 50 anos, no primeiro dia do golpe militar. José Frejat, que foi presidente da UNE em 1950, era integrante do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em 1964, e testemunhou o ato.
Com cartazes, aplausos e cantando o hino nacional, os manifestantes comemoraram a impossibilidade do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) de fazer discurso homenageando a ditadura militar na sessão que a Câmara dos Deputados promoveu na manhã desta terça-feira (1º) para rememorar os 50 anos do golpe militar de 1964.
Em sua coluna semanal Economia em Números, o economista João Sicsú faz uma retrospectiva da economia nos tempos de ditadura militar e apresenta números que indicam a alta concentração de renda na época e a diminuição pela metade do valor real do salário mínimo. “A ditadura foi um processo excludente em todos os âmbitos.”, disse João.
Ramon de Castro, para Rádio Vermelho.
Com cartazes, aplausos e cantando o hino nacional, os manifestantes comemoraram a impossibilidade do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) de fazer discurso homenageando a ditadura militar na sessão que a Câmara dos Deputados promoveu na manhã desta terça-feira (1º) para rememorar os 50 anos do golpe militar de 1964.
O cinquentenário do golpe militar traz à baila narrativa que a direita gloriosamente fabrica para enquadrar o episódio. Núcleo fundamental do teorema: os militares romperam a Constituição e tomaram o poder, com amplo da burguesia brasileira, para se anteciparem a supostos planos golpistas de João Goulart e seus aliados.
Por Breno Altman*
Em memória dos cinquenta anos do golpe de 1964, manifestantes fizeram um protesto em frente à casa do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra nesta segunda-feira (31), em Brasília.
Movimentos socais fizeram um escracho na manhã desta terça-feira (01), às 6h30, em frente à casa do delegado Aparecido Laertes Calandra, conhecido como Capitão Ubirajara, no bairro do Ipiranga, na capital paulista. O capitão é acusado de torturas e mortes ocorridas no Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), no período da ditadura.
O Golpe Civil-Militar de 1964 completou 50 anos em 31 de março de 2014. Nos últimos anos, várias publicações trouxeram à tona o trabalho desenvolvido pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e da Comissão Nacional da Verdade. A Contag também integra a Comissão Camponesa da Verdade. O objetivo é pesquisar e relatar o cenário de violência, censura e arbitrariedades ocorridas no meio rural no período da ditadura.
O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Comissão Estadual da Verdade (CEV) do Rio de Janeiro (CEV-Rio), Wadih Damus, cobrou do ministro da Defesa, Celso Amorim, um posicionamento do Estado brasileiro sobre o esclarecimento e apuração de casos ocorridos no período da ditadura militar.
Esta foi a forma que Henfil encontrou de contar para a cunhada, Gilse Conseza, presa e torturada durante a ditadura militar, que a filha dela, Juliana Conseza, estava bem. Tudo começa em 1970, quando a então militante da Ação Popular (AP), Gilse Conseza é presa pela ditadura militar e permanece reclusa na Penitenciária de Linhares em Juiz de Fora, Minas Gerais, por mais de dois anos.