O recuo de 2,6% do dólar em outubro, a primeira queda depois de três meses seguidos de alta, deu um pequeno alívio às contas públicas. Nas três primeiras semanas deste mês, o Banco Central (BC) registrou ganhos de R$ 11,4 bilhões com as operações de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro.
O dólar não alcança hoje seu valor mais alto em 12 anos, conforme noticia toda a imprensa. A afirmação é do jornalista Rodolpho Gamberini, apresentador da bancada do Jornal da Gazeta, da TV Gazeta de São Paulo.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta sexta-feira (24), acreditar que o trabalho de esclarecimento sobre a decisão do governo de reduzir a meta fiscal deve contribuir para dissolver as variações cambiais. Na quinta (23), o dólar comercial subiu R$ 0,07 (2,17%), fechando o dia com o maior valor em quatro meses.
A vontade de aproveitar a onda para aparecer – e de "melhorar" o estado de espírito do país – é grande.
Por Mauro Santayana, em seu blog
O boletim Focus, pesquisa feita semanalmente pelo Banco Central (BC), divulgada nesta segunda-feira (23) estima que o dólar fechará o ano cotado a R$ 3,15. Na sexta-feira (20), a moeda norte-americana encerrou o pregão cotada a R$ 3,296, o maior valor desde 1° de abril de 2003, quando havia fechado em R$ 3,304.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que a correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física poderá ser feita por faixas de renda. A declaração do ministro foi feita nesta terça-feira (10) ao deixar uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ideia é fazer com que os contribuintes que ganham menos sejam beneficiados com o maior índice de correção que poderá chegar, segundo Levy, a 6,5%.
Apesar de encarecer as importações e pressionar a inflação, a alta acumulada de 8,3% do dólar este ano tem um efeito benéfico para a economia brasileira. Atualmente em R$ 2,87, o câmbio comercial aproxima-se da taxa de equilíbrio, eliminando a sobrevalorização do real na última década e abrindo a oportunidade para o país exportar mais e diminuir o rombo nas contas externas.
O Novo Desenvolvimentismo sacrifica salários reais em nome de beneficiar os preços em dólares dos produtos dos industriais. Por sua vez, o Social-Desenvolvimentismo prioriza controle da inflação, crescimento da renda real e do emprego com política social ativa.
Por Fernando Nogueira da Costa*, publicado no Brasil Debate
Um dia depois de atingir o maior valor em nove anos, o dólar comercial caiu 2,26% e fechou a última sessão antes do segundo turno das eleições presidenciais vendido a R$ 2,457. A queda, de quase R$ 0,06, foi o maior recuo diário em 11 meses.
O saldo de entrada e saída de dólares (fluxo cambial) até 26 de setembro ficou positivo em US$ 3,561 bilhões, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (1º) pelo Banco Central (BC).
O volume de emissão de títulos da dívida externa (bônus da República) nos mercados norte-americano e europeu fechou nesta quarta-feira (3) em US$ 1 bilhão, informou o Tesouro Nacional.
Jacques Sapir, conhecido economista francês, fez, numa entrevista à emissora de rádio Voz da Rússia, o seu prognóstico sobre o futuro das moedas mundiais. Sapir considera que as moedas dos países em desenvolvimento acabarão por tirar terreno ao dólar.