O governo argentino anunciou nesta sexta-feira (24) um relaxamento na proibição da compra de dólares para posse e economia pessoal, após a cotação da moeda no mercado paralelo ter passado os 13 pesos e, no oficial, os 8. Anteriormente, só era possível comprar a divisa em casos específicos, como uma viagem ao exterior.
O vice-presidente da área econômica da Venezuela, Rafael Ramírez, anunciou nesta quarta-feira (22), que um novo sistema cambial de bandas está sendo criado no país. Setores considerados prioritários pelo governo, como alimentos e pensões, não serão alterados e permanecerão com a designação de dólares ao valor oficial de 6,30 bolívares.
Por Luciana Taddeo, de Caracas para a Opera Mundi
A Casa Rosada atribuiu nesta segunda-feira (20) a “manobras especulativas” para pressionar o Executivo a alta do dólar paralelo, chamado na Argentina de “dólar blue”. O valor da divisa está em torno de 12 pesos para a venda, 75% mais caro que a cotação oficial, de 6,81 pesos.
A presidenta Dilma Rousseff disse em entrevista nesta segunda-feira (20) às rádios de Minas Gerais, que o Brasil tem reservas suficientes para enfrentar as turbulências internacionais e sinalizou que o câmbio deve ficar estável nos próximos dias.
A alta do preço do papel, do dólar e a elevada carga tributária são os principais vilões do aumento do preço dos livros didáticos e de material escolar, segundo entidades ligadas ao setor.
A valorização do dólar ante o real foi o principal motivo para a alta de 1,03% no preço dos alimentos no Brasil em outubro deste ano. Segundo a coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos, a necessidade de importar produtos como o trigo elevou o custo alimentício no país.
O programa de oferta diária de dólares ao mercado, iniciado no dia 22 de agosto, está funcionando bem, e “não há notícia do nosso lado” sobre possível mudança na política monetária, afirmou na segunda-feira (23) o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, durante teleconferência com a imprensa estrangeira, cujo áudio foi disponibilizado depois na internet.
O dólar deve chegar ao final deste ano cotado a R$ 2,33. Essa é a previsão de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) sobre os principais indicadores econômicos. A previsão anterior era R$ 2,35. Para fim de 2014, a estimativa para a cotação do dólar segue em R$ 2,40.
Consumidores que fazem compras no exterior não terão mais a conversão imediata em reais do valor da operação. Isso porque a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) orientou os bancos a proibir esse tipo de operação. Atualmente, a correção pode ser feita no momento da transação com o cartão de crédito.
O movimento de consumidores por crédito caiu 5,5% em agosto na comparação com julho e 3,3% sobre agosto de 2012. Apesar desse recuo, no acumulado de janeiro a agosto, foi apurada elevação de 4,7%. O resultado faz parte da pesquisa Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito.
As saídas de dólares do país superaram as entradas, gerando saldo negativo do fluxo cambial de US$ 5,850 bilhões em agosto, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados nesta quarta (4). Esse foi o terceiro mês seguido de saldo negativo, com US$ 1,447 bilhão, em julho, e US$ 2,636 bilhões, em junho.
O Banco Central (BC) fez nesta terça-feira (3) mais um leilão de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro. O leilão faz parte da estratégia de atuação diária do BC no mercado de câmbio. No leilão de hoje, foram negociados 10 mil contratos, com vencimento em 2 de dezembro de 2013 e com valor total de US$ 498,2 milhões.