A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, anunciou nesta terça-feira (24) a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Donald Trump.
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
A crise na Amazônia – que abalou ainda mais a imagem do governo Jair Bolsonaro (PSL) – tem de ser ponto de inflexão para a oposição brasileira. A opinião é do linguista norte-americano Noam Chomsky, que, aos 90 anos, está novamente em visita ao País e concedeu entrevista à Folha de S.Paulo. Segundo Chomsky, a esquerda de vários países abraçou o combate à mudança climática e a defesa do meio ambiente como formas de fazer oposição a líderes populistas de direita – mas não no Brasil. Confira.
A China anunciou nesta sexta-feira (23) que vai impor tarifas de 5% a 10% sobre um total de US$ 75 bilhões em produtos norte-americanos. É uma resposta às taxas planejadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que, a pouco mais de um ano da eleição à Casa Branca, ensaia uma guerra comercial.
Em Portland, nos EUA, um grupo de extrema-direita autodenominado proud boys (“rapazes orgulhosos”) fez uma marcha de apoio a Donald Trump, a que se opuseram grupos de extrema-esquerda organizados sob a sigla Antifa. A polícia fechou ruas e atacou com força, do que resultaram 13 detidos e 6 feridos, não sendo especificado de que lado estavam as vítimas. Por Henrique Custódio
A China denunciou que as novas tarifas dos Estados Unidos são uma violação dos acordos alcançados pelo presidente americano, Donald Trump, e o dirigente chinês, Xi Jinping, indicando que pode retaliar Washington. Embora os EUA tenham adiado de setembro para dezembro a implementação de 10% de sobretaxa para alguns produtos chineses, o plano de impor novas taxas tirou Washington e Pequim do caminho de resolver a disputa por meio da negociação.
Desde a década de 1930, o movimento conservador moderno tenta restringir o governo da maioria – porque sabe que um movimento democrático de massas é uma ameaça a seu poder.
Por Miles Culpepper*
Na América Latina a direita chegou ao poder. Mas suas conquistas empalidecem em comparação com a “maré cor de rosa”, sem uma visão convincente de como lidar com os desafios da região.
Por Alexander Main*
Donald Trump seguiu duas políticas econômicas principais. Quanto aos impostos, ele foi um republicano ortodoxo, pressionando por grandes cortes de impostos para as empresas e os ricos, e seu governo prometeu que isso levaria a uma grande alta no investimento. No comércio internacional, ele rompeu com as políticas de (mais ou menos) livre comércio de seu partido e impôs grandes tarifas, que, prometeu, reanimariam a indústria dos Estados Unidos.
Por Paul Krugman*
Nos preparativos para eleições cruciais de 2020, são os Socialistas Democráticos que desafiam Trump. Para fazê-lo, propõem redistribuir riquezas, ampliar serviços públicos e nova articulação entre feminismo, antirracismo e justiça social
Por Slavoj Žižek
Uma coisa é Donald Trump reverter tudo o que Barack Obama fez. Ele já está perto de concluir isso. Do acordo nuclear com o Irã ao Acordo de Paris para combater as mudanças climáticas, Trump tem arremetido contra tudo que leva o nome de seu antecessor. A tarefa inconclusa é o programa de saúde Obamacare, que os republicanos mutilaram apenas parcialmente. É irônico, porém, que a maioria dos pré-candidatos democratas à Presidência se proponha a concluir esse esforço.
Por Edward Luce
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